quarta-feira, 1 de junho de 2011

Um Novo Despertar

Esse filme conta a história de Walter Black, um homem que entra em depressão profunda e perde a vontade de fazer qualquer coisa além de dormir. Seu filho mais velho tem como hobby enumerar todas os hábitos e manias que ele possui em comum com o pai, para justamente tentar ser diferente ao maximo. A esposa, é uma arquiteta que tem de sustentar toda a família, pois o filho mais velho esta cada vez mais distante, o marido não faz mais nada e o filho mais novo sente a falta do pai. Após 2 anos, ela manda o marido embora de casa, pois a situação estava insustentável e em uma noite enquanto jogava algumas de suas coisas no lixo, Walter encontra um fantoche de castor no lixo. No fundo do poço e após um tentativa frustrada de suicídio, ele esta pronto para tentar novamente, quando o fantoche fala com ele. A partir dai, ele começa a se comunicar com as outras pessoas através do castor, alegando que Walter esta sob seus cuidados e que ele é um homem muito doente, que não pode responder por si proprio e por isso o castor é quem está cuidando dele. Sim, um tanto louco, mas vendo se torna muito mais interessante, ver como um ser humano precisa chegar ao fundo do poço para ver a vida sob outra perspectiva. O filme acima de tudo mostra que além de Walter, outros personagens também possuem seus dilemas pessoais, suas frustrações e medos, mas que acima de tudo, mostra que sempre precisamos de alguém para nos amparar nos momentos mais dificeis. Muitas pessoas fizeram um paralelo de Walter Black com seu interprete Mel Gibson, que vem tendo muitos problemas na sua vida pessoal nos ultimos anos. A direção é da também protagonista Jodie Foster e no elenco ainda tem Anton Yelchin e a indicada ao oscar Jennifer Lawrence. O filme é um drama muito bom, que acabou sendo sabotado pelos problemas pessoais de Gibson, que aliás se mostrou um excelente ator (ele sempre foi bom diretor, mas sua atuação era boa somente, nada como essa). Bom, o longa estreiou muito mal, pois no meio de X-Men, Piratas do Caribe, Se beber não case e tantos outros blockbusters, esse filme não tem muita chance nos grandes cinemas, somente no circuito mais fechado. Mas vale a pena assistir, a história nos passa várias mensagens sobre familia, relacionamento e principalmente sobre nós mesmos.

Um comentário:

  1. Dizem que quem já passou por uma depressão, entende perfeitamente o comportamento de Walter Black quando ele começa a usar um brinquedo pra falar por ele mesmo... isso é interessante, pq há um estudo de personagem aí e do comportamento REAL de um depressivo!

    Há vários momentos emocionantes, como ele discutindo com o próprio Castor como se fosse uma "dupla personalidade" (na verdade, até é!), a discussão no restaurante quando ele vê as fotografias que a esposa mostra a ele, e claro, o final, com o filho.

    Gostei também! É um drama muito bem conduzindo por Jodie Foster e tem uma história bastante CONVINCENTE!!!

    O drama paralelo do filho funciona para que gostemos ainda mais do final, quando finalmente, pai e filho se encontram de forma mais sincera possível.

    Mas é realmente a ATUAÇÃO de Gibson que nos surpreende! Podendo ter ficado caricato e exagerado na hora que "briga" com o Castor no braço, o ator é tão bom que em nenhum momento passa esse ar de gaiatice... a gente acredita que ele esteja sofrendo mesmo!

    Mas ele já havia mostrado essa potência de atuação quando fez o inesquecível camponês William Wallace no ótimo Coração Valente!!!

    Independente das merdas que Gibson fez na vida real, como ator e como diretor, ninguém pode falar dele... e não é a toa que Jodie Foster (que ironicamente é lésbica assumida) queira ainda defender tanto um homofóbico como ele. Pq além de AMIGA, ela sabe que ele é surpreendentemente TALENTOSO!

    PS: Eles se tornaram amigos desde Maverick, e ela prova o quanto gosta dele por tentar tirar o cara da "lama". Meu respeito por ELA, cresce ainda mais!!!!

    Bjs (um comentário que virou um post de novo, rs - desculpe pela minha empolgação)

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