sexta-feira, 29 de abril de 2011

Estreias da semana - 29 de Abril

THOR
Hoje estreia nos cinemas brasileiros o primeiro de uma sequencia de filmes de super-herois esse ano. Thor, que conta a história do principe de Asgard banido de seu reino por seu pai e traido por seu irmao, vem para na Terra e aqui precisa defender os seres humanos. Pretendo ver esse filme ainda essa semana, então depois, comentarei mais. Abaixo segue o trailer oficial:



AGUA PARA ELEFANTES
Agua para elefantes conta a história de um veterinário que começa a trabalhar em um circo e se apaixona pela estrela do espetáculo, que é esposa do dono do circo. Aí já viu, triangulo amoroso armado. Não pretendo ver este filme no cinema, parece ser do tipo agua com açucar e chato, batido. Provavelmente verei em video, pois curiosidade mata. Mas tenho certeza que os cinemas terão filas das fãs de Crepusculo querendo conferir o novo filme de Robert Pattinson.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Panico 4

O primeiro filme da franquia Pânico foi lançado em 1996, Neve Campbell estava no auge, o seriado que a lançou, Party of Five, era um dos mais assistidos nos EUA, assim como Courteney Cox, que era uma das integrantes do elenco do megasucesso televisivo Friends. A história do original acompanha Sydney (Campbell) sendo perseguida por um assassino mascarado, mas até o momento final, não sabemos porque ele estava atrás dela. No meio de ataques e mortes, ela é ajudada por Gale Wheathers (Cox) e o assistente do xerife Dewey (David Arquette), que continuaram como personagens fixos, inclusive neste ultimo filme. O longa, que foi um dos responsáveis pela volta à moda do genero "terror teen" era discreto, o elenco apesar de serem conhecidos do publico americano, não era tão famoso aqui no Brasil. Tanto que ele passou despercebido nos cinemas por aqui. Porém lá fora, o filme foi tão cultuado, que Wes Craven se tornou o rei do terror teen. Foi então que as pessoas por aqui começaram a alugar para saber do que se tratava a história. Pronto, sucesso total. Daí em diante foi lançado Panico 2 em 1997, apenas um ano depois e foi outro sucesso. Então deram uma pausa e resolveram fazer uma trilogia, e em 2000 foi lançada a parte final, Panico 3. Acredito que muitos achavam que a formula de Panico havia ficado batida ou ficado no passado, porém Wes Craven mostrou que a franquia pode continuar a ser popular mesmo depois de 15 anos. Nesse novo longa Sydney retorna a sua cidade natal, Woodsboro para lançar um livro de auto ajuda e paralelamente, os assassinatos recomeçam, reunindo ela, Gale e Dewey, que agora é o xerife. O estilo é o mesmo, mortes, sangue e muitos gritos, porém vemos que nossos protagonistas estão mais maduros e uma nova geração aparece, sem conseguir roubar a cena deles. O que prova que Craven não perdeu o jeito. Gostei muito do filme, mas confesso que foi desnecessário, já que não acrescenta nada a história inicial. Os primeiros 3 filmes ainda continuam sendo uma trilogia, esse é somente uma continuação e não parte de uma quadrilogia fechada. Vale a pena assistir aos fãs da franquia, até pela curiosidade.


terça-feira, 26 de abril de 2011

Sucker Punch - Mundo Surreal

Zack Snider vem se firmando como um dos novos diretores mais constantes da atualidade. Desde Madrugada do Mortos que ele vem sendo notado pelo grande publico e cada vez mais sendo cultuado até por grandes nomes da direção. Dentre seus trabalhos estão 300, Watchmen e a Lenda dos Guardiões. Poucos filmes, mas cada um deles foi sucesso de bilheteria, acredito que somente Watchmen tenha sido mal compreendido, apesar de não ter sido fracasso, poderia ter tido uma bilheteria mais significante. Atualmente, seu sucesso é tanto que ele foi escolhido para dirigir a mais nova adaptação do homem de aço para as grandes telas, tarefa essa que antes foi de Richard Donner, no grande sucesso da decada de 70 e 80 com o lendário Christopher Reeve e mais recentemente de Bryan Singer, naquele filme de elenco medonho, que tinha o inespressivo Brandon Routh como Superman. Sabendo do fracasso que o filme seria se só escolhesse um ator pela semelhança física com o personagem, Zack procurou e fez teste com varios atores conhecidos e desconhecidos, e o escolhido foi o inglês Henry Cavill, que na minha opinião foi uma ótima escolha. Mas aqui estamos falando de seu filme mais atual, Sucker Punch, filme que é classificado como fantasia e ação, só que muitos se esquecem que a história principal é um drama. Babydoll é enviada a uma clinica psiquiatra por seu padastro, após acidentalmente atirar faltalmente em sua irmã, tentando protegè-la. Na clínica ela conhece suas amigas, Sweat Pea, Rocket, Amber e Blondie, que compram a ideia de Baby de tentar escapar daquele lugar, sendo que para isso elas precisam juntar alguns objetos cruciais para essa fuga. Mas antes que o mundo de tiros, monstros e lutas comece, Baby cria uma realidade onde as meninas vivem em uma espécie de bordel, ou seja, vemos uma realidade criada dentro de uma outra. Imagino que a impressão que dá é a de que já vimos isso em outro filme, A Origem, mas não é nada parecido, até porque o roteiro aqui é bem mais simples e mais triste (na minha opinião). Resumindo, o filme é bom, mas até o momento é o trabalho mais bobo de Zack, depois de Madrugada do Mortos, que eu pessoalmente odeio. Vale a pena assisti-lo, mas confesso que veria em casa.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sem Limites

Esse foi um filme injustiçado aqui no Brasil, faltou divulgação na tv ou mesmo cartazes nos cinemas. Foi tudo tão malfeito que o filme deve ter ficado no máximo duas semanas nos grandes cinemas, talvez ainda possa ser achado em cinemas que dão prioridade a todos os tipos de filmes e não somente os blockbusters. A história é sobre um escritor fracasado, que tem um contrato para um livro, porém está com um bloqueio criativo e não passou da primeira página, está prestes a ser despejado de seu apartamento e a namorada termina com ele. No fundo do poço, encontra seu ex-cunhado, que conversa vai, conversa vem, lhe oferece uma pilula, que teoricamente deveria fazer com que ele fosse capaz de utilizar toda a capacidade do seu cerebro. Obviamente ele toma o comprimido, e consegue escrever metade do seu livro em meio dia, porém ele descobre que o efeito dura 24hs, ou seja, ele precisa de mais. Não preciso nem dizer que ele se torna dependente do comprimido, pois uma vez capaz de fazer tudo, ele não quer voltar a ser o fracassado que era antes. O que acontece após ele se viciar não posso revelar, pois é justamente ai que o filme começa a ficar mais interessante, pois ele descobre que não é somente ele que está atrás de mais pilulas. Achei a trama bem elaborada, pois imagine se realmente fossemos capaz de utilizar toda a capacidade do nosso cerebro? Porém acredito que poderiamos fazer muito mais coisas do que o filme mostra. Bradley Cooper está se firmando como um ator versátil, além de ter alcançado o status de galã, lembro quando ele fazia o amigo jornalista da Jennifer Garner no seriado Alias e hoje ele está requisitadíssimo, se bem que nada mais merecido, ele é bem talentoso. No elenco estão tambem Robert DeNiro, que dispensa apresentações e Abbie Cornish, que em pouco tempo despontará, atualmente ela também está em Sucker Punch. Sem Limites tem muitos altos e baixos, mas nada que prejudique o resultado final. Um longa bem legal de ser assistido, vale a pena.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

(MUSIC) Florence + The Machines

Essa musica fez parte do trailer de divulgação do filme Comer, Rezar e Amar com a Julia Roberts e foi abertura do piloto do seriado Covert Affairs, na cena em que a personagem da Piper Perabo, a Annie Walker está fazendo skydiving, que aliás é uma sequencia sensacional do seriado. A vocalista da banda é a cantora britanica Florence Welch, que me chamou atenção em sua apresentação no Grammy 2011 ao lado da Jennifer Hudson e da mala da Christina Aguilera, ela que não era tão famosa quanto as duas, roubou a cena e alguns meses depois também cantou uma musica no Oscar, que fez parte da trilha sonora do filme 127 horas. E para completar, essa semana a musica que encerrou o episódio do Glee foi exatamente esta dog days are over. A musica é ótima e a banda também, ele fazem um estilo folk, um tanto diferente do que se houve por ai atualmente. A voz dela me lembra bastante a da canadense Sarah Mclachlan, que eu adoro. Bom, ai está Florence + The Machine com Dog Days are Over.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Eu sou o número quatro

Muitas pessoas acreditavam que esse filme teria o mesmo clima de romance "teen" que Crepusculo, afinal o protagonista é um galã adolescente, mas que dessa vez ao inves de ser um vampiro é um alienigena e que  também se apaixona por uma menina bonitinha da cidadezinha que ele e seu "pai" escolheram para se esconder. Sim, algumas coisas são similares, porem o desenvolvimento é bem diferente. Daniel é um adolescente aparentemente normal, só que na verdade ele é um alienigena vindo do planeta Lorien. Porém, ele e seu protetor Henri vivem mudando de cidade, pois ele está sendo caçado por uma outra raça de seu planeta, os mogadorianos. A história começa com o numero quatro do título nos explicando em off, um pouco sobre ele e seu planeta e logo em seguida o vemos em uma praia com uma garota, quando de repente sente a pele de sua perna queimando, pois o numero três tinha acabado de ser assassinado, o que significa que está na hora de mudar de cidade. Eles então partem de uma cidade praiana para uma cidadezinha no interior de Ohio chamada Paradise. Lá ele se torna John Smith e precisa ser discreto acima de tudo. Nesse momento vemos alguns cliches, como ele se apaixonar pela bonitinha da escola, por quem o quarterback, ou seja, o cara mais popular do colegio, tem uma queda e fica com ciumes e o garoto nerd que sofre bullying. Mas o que acaba se tornando interessante é que tudo isso foi inserido na trama de forma proposital, todos os personagens têm realmente seu proposito, menos o popularzão, ele realmente só está ali para perturbar mesmo. Eu sou o numero quatro faz parte de uma serie de livros chamada Lorien Legacies, que ainda esta sendo escrita, o segundo se chama Power of Six e não foi lançado no Brasil. O filme não é ação, toda a ação que tem acontece no final. Durante a projeção o que vemos é uma mistura de aventura, romance e drama. O protagonista é interpretado por Alex Pettyfer, de Alex Rider contra o tempo e seu mentor é Timothy Olyphant, de Justified, ele  té que vem escolhendo bem seus personagens. Vi no cinema e achei que vale muito a pena assistir, o filme te prende apesar de ter elementos exagerados e cliches em alguns momentos, mas isso até o melhores filmes têm. Boa pedida para o feriadão.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

30 Seconds to Mars no Vivo Rio


Na última terça-feira, foi o show do 30 Seconds to Mars aqui no Rio, o de Sao Paulo foi no domingo, dia 27. Li algumas resenhas dizendo o quanto Jared parece ter uns 15 anos a menos do que realmente tem. Bom, na apresentação constatei que é a mais pura verdade. O cara tem presença e aparenta ser realmente bem mais novo. Minha critica negativa em relação ao show foi que ele não cantou uma musica inteira sozinho, todas ele parava e deixava o publico cantando, enquanto ele so tocava. Seria essa uma tática para poupar a voz, apos o tal resfriado do qual ele acabou de se recuperar? Bom, isso eu não sei, mas mesmo assim foi um otimo show. O publico até que foi mais variado do que eu imaginava, som da banda atrai desde os adolescentes que gostam de qualquer coisa e só querem ir a shows para gritar, pular, beber e ficar andando de um lado para o outro como se fosse uma barata tonta, até os mais velhos que curtem o som da banda mesmo, mas também ficam andando para lá e pra cá, um saco isso para quem quer realmente assistir. Agora, uma coisa bizarra que não posso deixar de falar é em relação a abertura, que inicialmente eu achei que nem teria nada, mas eis que de repente entra um DJ, se achando e do nada surje uma mulher de shortinho, se achando a Shakira (e de oculos escuros, detalhe importante). O pior disso tudo foi que o povo gritava e pulava, como aquela mistura de funk, techno e hip hop. Ridiculo, absurdo, fiquei de boca aberta presenciando aquele espetáculo de mau gosto. Mas serviu para ajeitar a camera para o show que realmente ainda iria começar. A banda entrou com uns 15 minutos de atraso, mas valeu a pena, otimo show, pena que não fiquei no gargarejo...