terça-feira, 22 de novembro de 2011

Conan, o barbaro (Cinema)

Conan foi criado pelo escritor texano Robert E. Howard em 1932. Fez sua primeira aparição na revista pulp Weird Tales no conto chamado, A Fênix na Espada. Howard escreveu mais dezenove histórias e um romance protagonizados pelo personagem (três dos contos só publicados após sua morte), sendo que outros escritores de renome também criaram histórias de Conan ou reescreveram contos, a partir de sinopses e fragmentos originais após 1936, ano em que Howard se suicidou. Esse filme que estreiou recentemente nos cinemas, é a segunda adaptação do herói para as telonas, a primeira foi lançada em 1982 e tinha Arnold Schwarzenegger no papel do barbaro da Cimeria. (esse filme aliás, lançou Arnoldão para o estrelato, so depois de 2 anos que veio o Terminator) Agora, 29 anos depois, a tocha é passada para Jason Momoa, mais conhecido por suas participações em series de tv, ele trabalhou em Stargate Atlantis e recentemente na primeira temporada de Game of Thrones. A historia dessa nova versão é a seguinte: Conan é uma criança que nasceu (literalmente) no calor da batalha (a cena alias é sinistra, minha mãe até saiu do quarto, rss) e cresce sendo treinado por seu pai para se tornar um grande guerreiro. Porém um dia, os Cimerios são atacados e exterminados, Conan e o pai são torturados e o pai se mata, para que o filho sobreviva (essa cena é sinistra tb). O garoto então se torna um dos guerreiros mais temidos de todos os tempos, sempre procurando e jurando vigança ao homem que matou seu pai. No decorrer da historia, ele conta com a ajuda de uma freira de sangue puro, que esta sendo caçada pelo vilão. Esse filme não é para quem tem nojo ou não consegue ver carnificina, pois há muito disso ao longo da projeção. A história é simples, em alguns momentos até bobinha e previsível. Achei a produção também muito fraquinha, a impressão que dá quando assistimos, é a de que veremos a Xena ou o Hercules a qualquer momento passando por ali, ou seja, produção para a tv. Todos os atores foram mal escolhidos, com excessão do Jason Momoa, gostei dele como o barbaro, mas td bem, admito, ele ainda é fraquinho, mas pelo menos é bonitão e fortão, encaixou bem no personagem fisicamente. A Rachel Nichols, pelamordedeus, essa garota precisa urgentemente aprender a atuar, não foi a toa que quicaram ela do Criminal Minds. Stephen Lang será eternamente o vilão de Avatar e a Rose McGowan, a noiva bizarra do Marilyn Manson. Resumo da opera, o filme serve como entretenimento para os fãs do gênero. Quem não gosta de matança e lutas o tempo todo, nem perca seu tempo, pois irá odiar. Recomendo baixar ou esperar passar na tv a cabo, no cinema não vale a pena não.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Jackie Brown (Video)

Demorei anos para ver esse Jackie Brown. Fui avisada varias vezes de que gostaria muito da historia, do elenco e do visual cult que Tarantino dá aos seus filmes. Mas mesmo assim, demorei 14 anos para assisti-lo. O mais curioso foi que lembro que em 1998, ele estreiou na HBO, na epoca que as estreias ainda eram 21h da noite (agora é 22h ne? Nao tenho mais HBO ha pelo menos um ano, então nao sei se voltou a ser as 21h e to falando besteira, rss) e o filme repetia vááárias vezes no mes corrente e ainda algumas no mes seguinte, ou seja, vi que ele estava passando varias vezes, porém nunca parei para assistí-lo. Bom, eis que surgiu uma oportunidade no festival blaxploitation e eu consegui ver. A história do filme é bem Tarantinesca. Jackie Brown é uma comissária de bordo, da Cabo Airlines, uma companhia aerea de quinta categoria, onde ela trabalha como mula do traficante Ordell e em determinado momento, é presa pela policia., com o dinheiro da venda de armas e com um pacotinho de cocaína. A confusão toda se forma após Jackie ser presa. Ela começa a avaliar sua vida e vê que está com 44 anos e tem um emprego que é uma porcaria, ainda por cima, ela ganha pouquissimo e ainda corre o risco de ficar presa o resto da vida por concordar em transportar dinheiro para um traficante. Então, ela começa a bolar um plano para entregar Ordell para a policia e colocar as mãos no dinheiro. A confusão está montada; Jackie conta com a ajuda do agente de fianças, Max. Ordell com a ajuda do amigo Louis, Melanie, Sheronda e Simone. Na policia está o agente Ray, que está tentando ajudar Jackie a não ser condenada. O filme é cheio de reviravoltas, nunca sabemos no que acreditar, ate Tarantino e sua mente brilhante nos mostrar o que realmente aconteceu, de cada angulo (vide, cada personagem). O elenco como sempre é estelar; Jackie é vivida pela diva Pam Grier, o vilão Ordell, pelo buddie dele, Samuel L. Jackson e ainda tem Michael Keaton, Robert De Niro, Bridget Fonda e uma breve participação do escandaloso do Chris Tucker (que na minha opinião será eternamente o agente Carter, da Hora do Rush). A filme é muito bom, tem todos aqueles elementos característicos do Tarantino, como disse anteriormente e é uma homenagem do diretor aos filmes negros da década de 70. Vale a pena ver, otima diversão.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Kung Fu Panda 2 (Video)

Bom, não sou muito de assistir desenhos, não pq não gosto, mas pq ultimamante, os filmes desenho, não possuem mais a mesma qualidade de antigamente. Lembra do Rei Leão? Foi tão bom e fez tanto sucesso entre adultos e crianças, que está sendo relançado em BluRay 3D, e A Bela e a Fera? O Estranho Mundo de Jack? Felizmente, existem suas excessões no universo cinematografico dos desenhos atual; Wall E, Como treinar o seu dragão e o já classico Toy Story, são ótimos exemplos, mas sim, eu sei que existem outros que também são otimos, mas a lista ficaria um pouco extensa, ne? Existem também aqueles que são engraçadinhos, como Shrek, Madagascar, Up, Carros, mas que ainda não são tão clássicos assim. Mas temos de admitir que alguns desses já deram o que tinham que dar, Shrek e Madagascar não têm mais o que inventar para lançar mais filmes, OMG! Mas vamos ao filme; o primeiro Kung Fu Panda foi lançado no ano de 2008, pela Dreamworks Animation, que é a divisão de animação da DreamWorks SKG. Essa sigla para os que não sabem o que significa, são as iniciais de seus co-fundadores;Steven Spielberg (diretor de cinema e fundador da Amblin Entertainment), Jeffrey Katzenberg (cineasta americano, ex-diretor da Walt Disney Company) e David Geffen (produtor musical, fundador da gravadora Geffen Records, pertencente à Universal Music Group). Kung Fu Panda 2, foi lançado esse ano e mais uma vez conta com seu elenco estelar de dubladores, Jack Black, Angelina Jolie, Dustin Hoffman, Jackie Chan, Lucy Liu e Seth Rogen. Na historia desse, o Senhor Shen, herdeiro do pavão clã que governava Gongmen City na China, procurou aproveitar o poder de fogo de artifício como uma arma com a qual iria governar o país inteiro. Quando soube que "um guerreiro preto e branco" o derrotaria um dia, Shen presumiu que tratava-se dos pandas gigantes e ele os exterminou para evitar a profecia. Os pais de Shen estavam horrorizados com esta atrocidade e o exilaram, e ele obviamente jurou vingança. Anos mais tarde, Po está vivendo o seu sonho como o Dragão Guerreiro, protegendo o Vale da Paz ao lado dos Cinco Furiosos, mas o mestre Shifu diz que ele ainda tem que alcançar a paz interior. Um tempo depois, recebe a notícia de que o líder do conselho de kung fu de Gongmen City, foi morto por Lord Shen com sua arma recém-desenvolvido, um canhão , com a qual ele pretende destruir o kung fu e conquistar China. Então, é claro, Po e os Cinco vão para la para detê-lo. O filme é bem legal, segue a mesma linha do primeiro, e acerta em cheio. Jack Black, como sempre dá um toque divertido a seu Po, impossível não ver o panda gigante não lembrar do gordinho baixinho. Continuo achando o primeiro melhor, mas esse não fica muito atras. A história foi bem desenvolvida, a amizade entre ele e os cinco é mais explorada. Ficou relamente legal e ainda conhecemos um pouco mais da origem do panda, pois todos ja sabíamos (menos ele) que o ganso não poderia ser o pai biológico do Po. Nessa sequencia, se juntaram a o elenco estelar, ja mencionado no inicio, Gary Oldman, Jean Claude Van Damme, Dennis Haysbert e Michelle Yeoh. Vale a pena, recomendado!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O Noivo da Minha Melhor Amiga (Video)

Vi esse filme ha alguns meses já, mas tinha esquecido de comentá-lo. Trata-se da história de duas amigas, onde uma delas irá se casar e a outra será madrinha. Rachel e Darcy, são amigas de longa data, porem Rachel, que fez faculdade de direito, conheceu Dexter e eles se tornaram bons amigos. Ate que ele conheceu Darcy, a melhor amiga de Rachel e os dois começaram a namorar. Alguns anos depois, que é onde a historia do filme se passa, Darcy e Dex estão para se casar e Rachel será a madrinha. Porém, toda a confusão começa, quando após uma festa, Rachel e Dex dormem juntos. O que fazer? Esse é o grande ponto do filme. Pois Dexter, não sabe o que fazer e Rachel não quer ficar esperando por ele eternamente. Darcy é uma chata, que está ali só por estar mesmo, nem precisava ser a Kate Hudson. Acredito que por ela ter feito o horrendo Guerra das Noivas, chamaram ela para fazer essa personagem, que parece um prelúdio da outra, pq essa aqui é 10.000 vezes mais chata do que a outra, que já era muuito chata. Esse é mais um daqueles romances agua com açucar, onde os protagonistas são tão chatos, que simpatizamos mais com os personagens secundários. O personagem de John Krasinski, por exemplo, é o melhor amigo de Rachel, e o alivio cômico do filme. Ele é sensacional, as vezes vejo alguns filmes, só por causa dele, como foi o caso aqui, aliás. Ele é mais conhecido por interpretar o personagem Jim, no igualmente sensacional seriado The Office. O protagonista (sabe-se la Deus pq esse cara foi escolhido) é vivido por Colin Egglesfield. Um ator muito fraquinho, que eu nunca tinha visto na vida... Uma coisa é certa, o cara é galã, mas só isso. A protagonista Rachel, é vivida pela carismática Ginnifer Goodwin, que é mais conhecida pelo seriado da HBO, Amor Imenso (ou Big Love). Kate Hudson dispensa apresentações, geral conhece, rss. O filme é clichê, o final é clichê, recomendo para os que gostam de clichês (pode ser surpreendente, mas a maioria das pessoas gostam de um clichê). Ele é bem simpático, mas é mais do mesmo. Vale mesmo pelo Krasinski, rss.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Preço do Amanhã (Cinema)

Justin Timberlake está se tornando um ótimo ator, e o mais interessante, esta conseguindo ser bem versátil em suas escolhas cinematográficas. Seus filmes mais recentes são completamente diferentes um do outro. Em A Rede Social, ele interpreta um nerd sem escrupulos, em Amizade Colorida, um cara sensivel e divertido e neste O Preço do Amanhã, um cara da ação, revoltado com o sistema. Sua parceira na ação é Amanda Seyfried, a mesma de Mamma Mia. Mas o elenco tem participações muito mais interessantes que os protagonistas; tem Matt Bomer (O Neal Caffrey de White Collar, meu ladrão favorito), Alex Pettyfer (o Numero 4, lindinho), Johnny Galecki (o Leonard, do BBT) e o sempre sensacional Cillian Murphy (o Espantalho do Batman Begins e queridinho do Danny Boyle e do Chris Nolan, o cara pode!), como o time keeper que persegue os herois na projeção inteira. Bom, vamos ao filme, cuja a sinopse é mais ou menos a seguinte: o tempo se tornou a maior moeda de todas, os cientistas conseguiram descobrir uma forma de destruir o gene do envelhecimento. Então, quando uma pessoa chega aos 25 anos, para de envelhecer, mas possui apenas mais um ano de vida, a não ser que tenha dinheiro (vide, tempo) para pagar por sua vida. Em uma determinada noite em um bar, Will (Timberlake) conhece Henry (Bomer, posso dizer que parte da minha vontade de ver esse filme, foi ele, adoro o cara), um cara rico, com mais de 100 anos, que esta cansado de viver. No bar, ele é atacado por uma gangue que rouba o tempo das pessoas, entao Will o protege e ele acaba lhe dando seus mais de 100 anos de vida,  mas não antes de revelar a verdade sobre o sistema. O acontece em seguida, é que Will é acusado injustamente de homicídio, e é onde começa sua corrida contra os ricos e o sistema imposto por eles. No encalço de Will, esta o agente Raymond (Murphy, sempre otimo), um cara implacável e incorruptível, que faz de tudo para deter nosso herói. E como ajudante e interesse amoroso, esta a filha do vilão, Sylvia (Seyfried), que não se conforma com o modo como o tempo é distribuido entre as zonas (ou classes sociais), e abraça a causa defendida pelo protagonista. Como o vilão "pedra no sapato", aquele não é o vilão mor, mas está lá só para encher o saco do mocinho, está o lider da gangue The Minutes (Pettyfer, sempre lindo e otimo ator).  Ainda tem a participação da Olivia Wilde (a 13 do House, ela esta em todas, não admira que tenha saido do seriado) como a mãe do mocinho. O filme é um ótimo entretenimento, só que acredito que não tenha feito tanto sucesso quanto o esperado, pois é um tanto confuso. A questão da moeda de troca ser o tempo, confunde um pouco o espectador, principalmente o carioca da zona norte, que vai p cinema fazer de tudo menos prestar atenção no filme que esta sendo exibido. Bom, eu presto atenção e gostei bastante do filme.  Portanto, se voce for ao cinema e prestar atençao, também irá gostar. Como disse no inicio, boa parte dos meus elogios para este filme, vão para o elenco masculino, que está excepcional, otimos atores e colirios para o olhos femininos, rss. Recomendado!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Sexo sem Compromisso (Video)

Vi esse filme em casa, pois ninguem quis ver comigo no cinema. Ninguém entende que eu gosto do Ashton Kutcher :P Lembro que quando esse filme saiu nos cinemas, todos os comentários diziam: o Amizade Colorida é melhor, não sei pq a Natalie Portman aceitou esse papel, o Ashton Kutcher faz sempre os mesmos personagens, bla, bla, bla. Bom, após ter assistido o filme, cheguei a seguinte conclusão: todos os comentários estavam certos, rss. Ele é o clichê dos clichês, tem um elenco bom, mas muito mal aproveitado. A história é simples: Emma e Adam, são amigos, que em determinado momento, vêm uma oportunidade de serem companheiros somente para sexo e nada mais. Mas a coisa começa a se complicar quando Adam se apaixona por Emma, e ela por sua vez, quer continuar do jeito que estava, sem se envolver. A explicação para a personagem dela não querer se envolver é que ela não quer passar por todas as frustrações de um relacionamento, como brigas e desentendimentos. Natalie, que também é a produtora do filme, provavelmente aceitou a personagem, por ser um pouco diferente de outros trabalhos. Emma é independente, mas no fundo é uma garota cruel, que usa sua beleza para atrair os caras, usa-los para sexo e depois jogar fora. Só que se avaliarmos bem a personagem, ela é fraca e insegura, justamente por isso não se envolve, coisa que já a vimos fazer anteriormente em outras personagens. Acho que até hoje, sua personagem mais diferente, foi a de Um Beijo Roubado (aquele road movie super simpatico com a fabulosa da Nora Jones), aquela sim, era rebelde. Ashton Kutcher por sua vez, interpreta o sujeito romântico e engraçadinho, coisa que infelizmente ele só mudou 2 vezes, em O Efeito Borboleta e Por Amor, dois otimos filmes, diga-se de passagem. Acho que ele deveria investir mais em personagens diferentes, ele é um bom ator, consegue fazer isso. O filme ainda tem uma participação especial do Kevin Kline, como o pai "pegador" de Adam, uma especie de ator aposentado. Outro desperdício de talento. Não recomendo esse filme, o final é clichê, todo mundo já sabe o que vai acontecer e o desenvolvimento é bobo, os personagens são mal explorados. Apesar da diferença de altura, que é mencionada várias vezes durante o filme (ele tem 1,89 e ela 1,60), os dois formaram um casal bem carismático. Aliás, acho que é exatamente isso que não faz o filme ser um fracasso total.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Beady Eye (Show)

Depois de muito pensamento positivo, minhas preces foram atendidas. O Beady Eye, que inicialmente viria ao Brasil somente para tocar no festival paulista Planeta Terra, resolveu dar o ar de sua graça aqui no Rio de Janeiro. Para os desinformados, o Beady Eye, é a banda nova do ex-vocalista da ultima melhor ex-banda do mundo, o Oasis. Tudo bem vai, ele não é nenhum Noel Gallagher, mas é o irmão caçula, então merece um pouco de credito. A banda na verdade, mostra o quanto Liam sempre foi o elo mais fraco, pois a banda é o Oasis, sem o Noel. O estilo? O mesmo, obviamente. Mas nisso não podemos condená-lo, pois se ele mudasse muito também, perderia sua identidade. A noite começou com uma bandinha paulista, chamada the holder (acho que foi isso que eles disseram, tadinhos, o som tava uma bosta), que imita discaradamente o Vampire Weekend. O mais engraçado, foi que durante o show dos caras, a plateia gritava incesantemente: "Liam, Liam!" e quando o show se aproximava do final, um dos rapazes disse:"tenho uma noticia que vai deixar muitos de voces felizes; essa é nossa ultima musica", rss e a galera foi a loucura, ahahaha. Bom, eles não fizeram nenhuma apresentação memorável, nem nada, porém foram milhões de vezes melhor que a banda (também paulista) que abriu para o Bad Religion. Aquela sim, ruim, com som ruim, presença de palco ruim, resumindo, era tudo ruim. Apos algumas (muitas!) horas de espera, eis que surge o que eu queria e Liam Gallagher é o primeiro a adentrar o palco. Nem gosto tanto dele assim (minha devoção é do Noel, todos sabem disso, rss), mas me vi com um sorriso no rosto ao vê-lo. Acho que naquele momento, duas coisas passaram pela minha cabeça; ele é um Gallagher, yeeayy! E a mais importante; se ele veio, então o Noel virá também (po gente, a esperança é a ultima que morre!), algum dia.
Vamos ao show; Liam mandou muito bem, se mostrou muito mais simpático que nos tempos do Oasis., legal isso po! Porem, tenho duas teorias a respeito dessa mudança/melhora no humor e nenhuma delas é relacionada a maturidade. 1. Ele agora está sozinho na liderança de uma banda de rock, pois antes quando ele dividia essa liderança com o irmão, o trabalho de ser o mais simpático do grupo era de Noel, coisa que alias nem fazia muito bem, mas ele é o Nol, então releva-se. 2. A banda ainda está começando, ou seja, nada de Wembley e Maine Road por enquanto. Em outras palavras, o ego dele ainda não está inflado. Pessoalmente, acho que é uma mistura das duas. Espero que ele continue assim, pois tanto a performance quanto a interação com o publico, foram muito melhor que nos tempos do Oasis. Já assisti a 3 shows do Oasis pessoalmente e tenho TODOS os DVDs e BluRays (sim, eu sou fanática). A apresentação em si, parecia a da sua finada banda, afinal Liam era o front man e entre os outros integrantes so uma coisa foi alterada, a posição, o Gem Archer, que normalmente ficava do lado esquerdo do palco, perto do Andy Bell, agora fica do lado direito, onde o inigualável ficava. Mas não posso criticar, a banda é boa, ele é um Gallagher, está no sangue saber fazer boa musica. O local escolhido para a apresentação, foi o Circo Voador, na Lapa, um lugar pequeno e aberto, um pouco aquem para a banda, mas pelo menos fiquei pertinho, mais uma vez, rss. Otimo show, valeu minha segunda feira, mesmo chegando morgada e quebrada no trabalho na terça. Gallaghers rock!!!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Gigantes de Aço (Cinema)

Começarei este post explicando o porquê de não estar mais escrevendo com muita frequencia. Seguinte, a pouco tempo mudei de emprego e no novo lugar, não me permitem algumas coisas, em termos de tecnologia, por exemplo, em cada post, além do blogger, eu uso mais duas ferramentas do google; o picasa e o youtube. Nenhuma das duas é permitida aqui, ou seja, preciso escrever o post, deixa no draft e terminar em casa. Sim, nada demais, se não fosse o fato de que eu chego em casa tarde pois tenho aula à noite. Um problema serio, que estou tentando corrigir com mais disciplina e melhor administração do meu tempo :D
Vamos ao filme, Gigantes de Aço. Nova produção sci-fi estrelada pelo nosso querido e lindo e eterno Wolverine, Hugh Jackman. Não dá para negar, o cara tem muito carisma. A sinopse do filme, é bem simples: em um futuro próximo, Charlie Kenton é um lutador de boxe frustrado após o esporte se tornar uma modalidade de alta-tecnologia, sendo comandado por robôs altamente desenvolvidos. Ele abandona a profissão e começa a viver da venda de restos de robôs para o ferro velho. Quando sua vida parece ter encerrado, ele se reúne com seu filho para construir e treinar uma nova geração de robôs. Essa é a sinopse oficial colocada em varios sites de cinema, só para dar uma ideia ao espectador. Na verdade, Charlie vive dessas lutas de robôs, nesse futuro proximo, os robos são controlados pelos humanos, atraves de um controle remoto. Sim, como aqueles de carrinho de competição. Porém, o cara só se mete em roubadas, se endivida cada vez mais e faz varios inimigos, além do fato dele não pensar muito antes de agir e acabar destruindo varios robos. É onde entra seu filho, Max, que acaba indo morar com o pai, que sempre o negligenciou, após a morte de sua mãe. O garoto é o contrario do pai, na verdade em alguns momentos, ele parece ser o adulto ali, pois é ele quem tem as melhores idéias e é mais sensato. Após um derrota, Charlie continua tendo que pagar suas dívidas, então vai com Max até o ferro velho, em busca de peças para construir um novo robo. E é onde eles encontram Atom, um robo de treino, de algumas gerações atrás, que acaba se tornando o mascote de Max e o azarão do campeonato de box. O filme é sensacional, Hugh Jackman, como sempre está ótimo, todos conhecemos o trabalho dele, agora o menino Dakota Goyo, me surpreendeu, pois anteriormente seu unico papel de destaque, tinha sido o Thor na fase criança, no filme de mesmo nome lançado no inicio desse ano. Evangeline Lily, não mudou muita coisa desde da Kate (do Lost), mas não compromete sua personagem. O filme é sim muito parecido com o Rocky, mas não os primeiros e sim o ultimo, pois trata-se de um cara fracassado que precisa encontrar uma forma de se reerguer e sobre o seu relacionamento complicado com o filho. O filme é muito bom, como eu já havia dito, muito emocionante, realmente te faz torcer pelo Atom e uma história muito bonita sobre a relação pai e filho, que parecia perdida. Recomendado!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A Coisa (Festival do Rio)

Esse filme, é um prelúdio do filme de terror, de John Carpenter, de 1982, O Enigma do Outro Mundo. Como ele está sendo vendido da forma errada, muitas pessoas que irão assisti-lo, podem pensar que se trata de um remake, mas não é o caso. A história desse, se passa alguns dias antes de onde começa o original. O protagonista do filme de 1982, era vivido por Kurt Russell e a história é praticamente a mesma. Um grupo de pessoas, isoladas na Antartica, deperam-se com um ser alienígena que pode assumir a forma dos humanos. Portanto, todo o suspense do filme, se baseia na pergunta: em quem devo confiar? Nessa nova versão, a protagonista é uma mulher (estamos no novo milenio, as mulheres mandam, rss), uma cientista/paleontologa, vivida por Mary Elizabeth Winstead (a Ramona Flowers do Scott Pilgrim). A personagem é chamada por um outro cientista, para analizar um alienígena encontrado no gelo, após sua nave encalhar na mesma região. O que nenhum deles esperava, era que a criatura ainda estava viva. Após a criatura escapar do gelo, eles supostamente conseguiram matá-la, porém o que eles não esperavam era que essa forma de viva alienigena, consegue copiar o dna humano e se passar por uma pessoa perfeitamente. O clima de desconfiança entre os personagens vai aumentando conforme o filme vai avançando e esse novamente é o grande suspense do filme. Achei que o ponto fraco do filme é justamente não explorar um pouco mais o ambiente, afinal eles estão em uma estação no meio do nada, sem chances de comunicação com o resto do mundo (vendo o filme voce entenderá porque) e alguns personagens são pouco explorados. Não vi o original, então não posso comparar um com o outro, mas acredito que por ter sido feito em um momento onde a tecnologia ainda não era tão evoluída como hoje, os efeitos especiais não deviam ser o ponto forte, portanto, John Carpenter deve ter ido bem mais fundo no suspense. Nesse como os efeitos especiais são ótimos, acho que esqueceram de desenvolver melhor alguns personagens. Só dando um exemplo, o personagem de Eric Christian Olsen (o Deeks do NCIS, adoro ele), é um assistente do "cientista louco" da história, mas só entendemos isso, quase na metade do filme, o que mostra um péssimo trabalho de desenvolvimento do personagem. Como em todo filme, simpatizamos mais com uns personagens que outros, mas nenhum deles é muito carismático. O filme não é ruim, estaria exagerando se dissesse isso, porém, poderia ter sido muito melhor, afinal se o original fez sucesso 30 anos atras, por que esse, com toda a tecnologia que possuimos hoje não poderia também? Vale a pena para os fãs de suspense, mas para os que não ligam muito para o gênero, melhor assistir outra coisa (sem trocadilhos, rss).
Obs: Não sei se esse filme receberá o título de Enigma do Outro Mundo (como está no IMDB) ou A Coisa, como foi vendido no Festival do Rio.