terça-feira, 22 de novembro de 2011

Conan, o barbaro (Cinema)

Conan foi criado pelo escritor texano Robert E. Howard em 1932. Fez sua primeira aparição na revista pulp Weird Tales no conto chamado, A Fênix na Espada. Howard escreveu mais dezenove histórias e um romance protagonizados pelo personagem (três dos contos só publicados após sua morte), sendo que outros escritores de renome também criaram histórias de Conan ou reescreveram contos, a partir de sinopses e fragmentos originais após 1936, ano em que Howard se suicidou. Esse filme que estreiou recentemente nos cinemas, é a segunda adaptação do herói para as telonas, a primeira foi lançada em 1982 e tinha Arnold Schwarzenegger no papel do barbaro da Cimeria. (esse filme aliás, lançou Arnoldão para o estrelato, so depois de 2 anos que veio o Terminator) Agora, 29 anos depois, a tocha é passada para Jason Momoa, mais conhecido por suas participações em series de tv, ele trabalhou em Stargate Atlantis e recentemente na primeira temporada de Game of Thrones. A historia dessa nova versão é a seguinte: Conan é uma criança que nasceu (literalmente) no calor da batalha (a cena alias é sinistra, minha mãe até saiu do quarto, rss) e cresce sendo treinado por seu pai para se tornar um grande guerreiro. Porém um dia, os Cimerios são atacados e exterminados, Conan e o pai são torturados e o pai se mata, para que o filho sobreviva (essa cena é sinistra tb). O garoto então se torna um dos guerreiros mais temidos de todos os tempos, sempre procurando e jurando vigança ao homem que matou seu pai. No decorrer da historia, ele conta com a ajuda de uma freira de sangue puro, que esta sendo caçada pelo vilão. Esse filme não é para quem tem nojo ou não consegue ver carnificina, pois há muito disso ao longo da projeção. A história é simples, em alguns momentos até bobinha e previsível. Achei a produção também muito fraquinha, a impressão que dá quando assistimos, é a de que veremos a Xena ou o Hercules a qualquer momento passando por ali, ou seja, produção para a tv. Todos os atores foram mal escolhidos, com excessão do Jason Momoa, gostei dele como o barbaro, mas td bem, admito, ele ainda é fraquinho, mas pelo menos é bonitão e fortão, encaixou bem no personagem fisicamente. A Rachel Nichols, pelamordedeus, essa garota precisa urgentemente aprender a atuar, não foi a toa que quicaram ela do Criminal Minds. Stephen Lang será eternamente o vilão de Avatar e a Rose McGowan, a noiva bizarra do Marilyn Manson. Resumo da opera, o filme serve como entretenimento para os fãs do gênero. Quem não gosta de matança e lutas o tempo todo, nem perca seu tempo, pois irá odiar. Recomendo baixar ou esperar passar na tv a cabo, no cinema não vale a pena não.

Um comentário:

  1. Eu também achei bem fraquinho... uma produção considerada "cara" com efeitos visuais meio estranhos. Mas o pior de tudo é mesmo a história, que é um genérico de todos esses contos bárbaros sanguinolentos. O que é um erro! Já que a origem do cimério Conan é triste, trágica e resume numa jornada épica de respeito, honra e auto-conhecimento. Nada tão vingativo a destrutivo como esse filme mostrou.

    E o elenco ficou caricato demais! Acho que é porque os personagens ficaram exagerados... até mesmo o Conan, dessa vez, DELINEIA OS OLHOS provando que é mais bárbara do que bárbaro, rs.

    Enfim, sem saudosismo, mas acho que o Arnold ainda continua sendo o Conan perfeito!

    Bjs

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