segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O Ditador (Cinema)

O Ditador não é somente mais um dos filmes criticos de Sacha Baron Cohen. Quando assisti percebi se tratar de mais uma de suas comédias rasgadas e exageradas, porém com uma pequena e tênue diferença em relação a seus longas anteriores Borat e Bruno, esse filme foi feito para ser comercial, algo que os outros não pretendiam ser. Borat pelo que vi foi uma especie de experimento, um filme que podemos classificar como uma comedia-crítica, pois o jornalista viaja para determinados lugares somente para criticar aspectos de suas culturas. Algumas coisas fazem sentido, porém outras nos deixam a pensar; "não é um tremendo exagero?" Mas o filme foi um sucesso, porém em alguns paises por ser muito critico, teve uma exibição muito modesta. O que não o impediu de se tornar um cult. Sim, ele é, acredite! Bruno, é a história de um estilista gay, igualmente exagerado e cheio de criticas aos aspectos futeis do mundo fashion (nunca assisti a esse filme, mas acredito que sob a visão dele, tudo se tornou muito louco). Agora em O Ditador, ele interpreta o General Aladeen, soberano da República de Wadiya, país ficticio localizado no norte da Africa. Neste filme ele critica varios aspectos da política mundial, sem ter o clima de documentario de seus longas anteriores. Na história, Aladeen dedica sua vida a garantir que a democracia jamais chegue ao seu país, enquanto ergue estátuas em sua homenagem e cria seus próprios Jogos Olímpicos (onde ele sempre ganha, obvio), além de mandar matar qualquer um que o contrarie. Quando a comunidade internacional suspeita que Wadiya está construindo uma arma nuclear, ele é intimado a se explicar na sede da Organização das Nações Unidas, nos Estados Unidos. Mas seu encontro com a democracia americana não se passa exatamente como ele esperava e ele tem sua barba real cortada e se vê obrigado a se virar pelos EUA enquanto aguarda o dia da reunião na sede da ONU, na qual precisa entrar de qualquer jeito para desmascarar os tridores de Wadiya. Aos trancos e barrancos Aladeen é obrigado a se virar para sobreviver entres os americanos. O filme rende boas risadas e momentos que apesar de comicos, nos fazem refletir sobre a situação mundial e principalmente sobre o que acontece em alguns paises da Africa e Oriente Medio, onde atrocidades como as que são citadas na ficção, são uma realidade. Vale a pena assistir!

Nenhum comentário:

Postar um comentário