segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
Vencedores do Oscar 2015
Melhor filme
Sniper Americano
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Boyhood - Da Infância à Juventude
O Grande Hotel Budapeste
O Jogo da Imitação
Selma
A Teoria de Tudo
Whiplash: Em Busca da Perfeição
Melhor diretor
Alejandro González Inárritu - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Richard Linklater - Boyhood - Da Infância à Juventude
Bennett Miller - Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo
Wes Anderson - O Grande Hotel Budapeste
Morten Tyldum - O Jogo da Imitação
Melhor atriz
Marion Cotillard - Dois Dias, Uma Noite
Felicity Jones - A Teoria de Tudo
Julianne Moore - Para Sempre Alice
Rosamund Pike - Garota Exemplar
Reese Witherspoon - Livre
Melhor ator
Steve Carell - Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo
Benedict Cumberbatch - O Jogo da Imitação
Michael Keaton - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Eddie Redmayne - A Teoria de Tudo
Bradley Cooper - Sniper Americano
Melhor ator coadjuvante
Robert Duvall - O Juiz
Ethan Hawke - Boyhood - Da Infância à Juventude
Edward Norton - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Mark Ruffalo - Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo
J.K. Simmons - Whiplash: Em Busca da Perfeição
Melhor atriz coadjuvante
Patricia Arquette - Boyhood - Da Infância à Juventude
Laura Dern - Livre
Keira Knightley - O Jogo da Imitação
Meryl Streep - Caminhos da Floresta
Emma Stone - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Melhor roteiro original
Alejandro González Iñárritu, Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris, Armando Bo - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Richard Linklater - Boyhood - Da Infância à Juventude
Dan Futterman, E. Max Frye - Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo
Wes Anderson, Hugo Guinness - O Grande Hotel Budapeste
Dan Gilroy - O Abutre
Melhor roteiro adaptado
Jason Hall - Sniper Americano
Graham Moore - O Jogo da Imitação
Paul Thomas Anderson - Vício Inerente
Anthony McCarten - A Teoria de Tudo
Damien Chazelle - Whiplash: Em Busca da Perfeição
Melhor longa de animação
Operação Big Hero
Os Boxtrolls
Como Treinar o Seu Dragão 2
Song of the Sea
O Conto da Princesa Kaguya
Melhor documentário em longa-metragem
Citizenfour
Vietnã: Batendo em Retirada
Virunga
A Fotografia Oculta de Vivian Maier
O Sal da Terra
Melhor longa estrangeiro
Ida (Polônia)
Leviatã (Rússia)
Tangerines (Estônia)
Timbuktu (Mauritânia)
Relatos Selvagens (Argentina)
Melhor curta-metragem
Aya
Boogaloo and Graham
Butter Lamp
Parvaneh
The Phone Call
Melhor documentário em curta-metragem
Crisis Hotline: Veterans Press 1
Joanna
Our Curse
The Reaper (La Parka)
White Earth
Melhor animação em curta-metragem
The Bigger Picture
The Dam Keeper
O Banquete
Me and My Moulton
A Single Life
Melhor canção original
"Everything is Awesome", por Shawn Patterson, Joshua Bartholomew, Lisa Harriton, The Lonely Island - Uma Aventura LEGO
"Glory", por John Legend, Common - Selma
"Grateful", por Diane Warren - Beyond the Lights
"I'm Not Going to Miss You", por Glen Campbell - Glen Campbell: I'll Be Me
"Lost Stars", por Gregg Alexander, Danielle Brisebois, Nick Lashley, Nick Southwood - Mesmo Se Nada Der Certo
Melhor fotografia
Emmanuel Lubezki - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Robert D. Yeoman - O Grande Hotel Budapeste
Ryszard Lenczewski, Łukasz Żal - Ida
Dick Pope - Mr. Turner
Roger Deakins - Invencível
Melhor figurino
Milena Canonero - O Grande Hotel Budapeste
Mark Bridges - Vício Inerente
Colleen Atwood - Caminhos da Floresta
Anna B. Sheppard, Jane Clive - Malévola
Jacqueline Durran - Mr. Turner
Melhor maquiagem e cabelo
Bill Corso, Dennis Liddiard - Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo
Frances Hannon, Mark Coulier - O Grande Hotel Budapeste
Elizabeth Yianni-Georgiou, David White - Guardiões da Galáxia
Melhor mixagem de som
Sniper Americano
Interestelar
Invencível
Whiplash: Em Busca da Perfeição
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Melhor edição de som
Alan Robert Murray, Bub Asman - Sniper Americano
Martín Hernández, Aaron Glascock - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Brent Burge, Jason Canovas - O Hobbit - A Batalha dos Cinco Exércitos
Richard King - Interestelar
Becky Sullivan, Andrew DeCristofaro - Invencível
Melhores efeitos visuais
Capitão América 2 - O Soldado Invernal
Guardiões da Galáxia
Planeta dos Macacos 2 - O Confronto
Interestelar
X-Men - Dias de Um Futuro Esquecido
Melhor design de produção
Adam Stockhausen, Anna Pinnock - O Grande Hotel Budapeste
Maria Djurkovic, Tatiana Macdonald - O Jogo da Imitação
Nathan Crowley, Gary Fettis, Paul Healy - Interestelar
Dennis Gassner, Anna Pinnock - Caminhos da Floresta
Suzie Davies, Charlotte Watts - Mr. Turner
Melhor montagem
Sniper Americano
Boyhood - Da Infância à Juventude
O Grande Hotel Budapeste
O Jogo da Imitação
Whiplash: Em Busca da Perfeição
Melhor trilha sonora
Alexandre Desplat - O Grande Hotel Budapeste
Alexandre Desplat - O Jogo da Imitação
Hans Zimmer - Interestelar
Gary Yershon - Mr. Turner
Johann Johannsson - A Teoria de Tudo
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
Mesmo se Nada der Certo
Alguns filmes passam quase que despercebidos por nosso circuito cinematográfico e acabamos perdendo a oportunidade de assistir a algo incrível no cinema. O que nos deixa somente com a opção do download caseiro. Mesmo se Nada der Certo foi um desses casos. O filme estreiou somente na Barra e na zona sul aqui no Rio de Janeiro e eu que tinha adorado a sinopse e me interessado ainda mais por se tratar de mais um filme dos criadores de Once, que é fantástico, acabei perdendo a chance de ver na telona. Na trama, uma jovem cantora, é descoberta por um produtor musical falido, que costumava ser uma lenda no ramo. Quando os dois se conhecem, rola um sentimento de ceticismo mutuo, mas conforme vão se conhecendo um acredita no potencial do outro e colocam em prática uma idéia pitoresca, a de gravar um album inteiro pela cidade de Nova York, com as musicas captando os sons de fundo, sons da big apple. Com uma pegada leve e musical, Mesmo se Nada der Certo é um daqueles filmes que te encanta sem nenhum compromisso e quando nos damos conta, já se passou mais de 1 hora de projeção. No elenco, Mark Ruffalo, Keira Knighley, Hayley, Catherine Keener e acredite se puder, Adam Levine, que surpreende como ator, mesmo tendo a vantagem de estar praticamente se autointerpretando. Como disse anteriormente, filme musical leve e agradável de ser assistido, seja pelo elenco, seja pela história ou seja pela musica. No minha opinião, vale muito pelos três. Recomendo a todos que apreciam um bom filme.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Clássicos Cinemark
Durante todo o ano, a rede de cinemas cinemark apresenta semanalmente 3 sessões especiais com filmes clássicos. As exibições começaram no segundo semestre do ano passado com o filme Taxi Driver, clássico de Martin Scorcese, estrelado por Robert DeNIro, na decada de 70. Nessa primeira temporada, não consegui ver nenhum filme, pois não estava no Rio, infelizmente. Na lista além de Taxi Driver, estavam; Pulp Fiction, Laranja Mecânica, Os Embalos de Sabado a Noite, Grease - Nos tempos da brilhantina e Bonequinha de Luxo.
Mas já na segunda temporada consegui assistir Imperio do Sol, de Steven Spielberg, que vi pela primeira vez e constatei do porquê o Christian Bale ser meu ator favorito, o cara já era a personificação do talento com uns 14 anos. Além de Imperio do Sol, foram exibidos O Poderoso Chefão, Forrest Gump, A Historia Sem Fim, Quanto Mais Quente Melhor e Lawrence da Arabia.
Na terceira temporada consegui assistir
novamente Os Caça Fantasmas, de Ivan Reitman, filme que adoro e pude ver pela
primeira vez numa tela de cinema. Depois de assisti-lo tive ainda mais certeza
do quanto um clássico deve ficar intocado, o filme é ótimo e querem fazer um
reboot com personagens femininos? Poderiam chapinhar a ideia, mas não chamar de
reboot! Alem de Os Caça Fantasmas, fizeram parte dessa temporada O Poderoso Chefão Parte 2, A Felicidade Não se Compra, Chinatown, Ghost - Do Outro Lado da Vida e Nascido para Matar.
Na quarta temporada consegui ver pela primeira vez Footloose, clássico que revelou Kevin Bacon para o mundo e foi recentemente homenageado pela Marvel em Guardiões da Galaxia. Assisti também Scarface, clássico de Brian de Palma, estrelado por Al Pacino, homenageado em outro clássico; De Volta para o futuro 2. Acredite, nunca tinha visto nenhum dos dois e entendi o porquê de serem considerados tão marcantes. Além de ambos os filmes, foram exibidos Touro Indomável, Bonnie e Clyde - Uma Rajada de Balas, Love Story e Uma Linda Mulher
O Classicos Cinemark encontra-se na sua
quinta temporada e até agora já consegui ver também pela primeira vez o
clássico de Hitchcock, Psicose, e entendi porque o Norman Bates é um dos vilões mais
icônicos do cinema. Além de Psicose foram exibidos Casablanca e Se Meu Apartamento Falasse. Além dos três serão exibidos ainda Rastros de Odio, O Iluminado e De Volta Para o Futuro.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Globo de Ouro 2015
No ultimo domingo aconteceu a cerimonia de premiação do Globo de Ouro e normalmente costuma servir de parâmetro para termos uma ideia dos futuros ganhadores do Oscar.
A seguir segue a lista dos indicados e dos ganhadores de cada categoria:
Melhor filme dramático
Boyhood
Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo
O Jogo da Imitação
Selma
A Teoria de Tudo
Melhor atriz em filme dramático
Jennifer Aniston - Cake
Felicity Jones - A Teoria de Tudo
Julianne Moore - Para Sempre Alice
Rosamund Pike - Garota Exemplar
Resse Witherspoon - Livre
Melhor ator em filme dramático
Steve Carell - Foxcatcher: Uma História que
Chocou o Mundo
Benedict Cumberbatch - O Jogo da Imitação
Jake Gyllenhaal - O Abutre
David Oyelowo - Selma
Eddie Redmayne - A Teoria de Tudo
Melhor filme cômico ou musical
Birdman
O Grande Hotel Budapeste
Caminhos da Floresta
Pride
Um Santo Vizinho (St. Vincent)
Melhor atriz em filme cômico ou
musical
Amy Adams - Grandes Olhos
Emily Blunt - Caminhos da Floresta
Helen Mirren - A Cem Passos de um Sonho
Julianne Moore - Mapa para as Estrelas
Quvenzhané Wallis – Annie
Melhor ator em filme cômico ou
musical
Ralph
Fiennes - O Grande Budapeste Hotel
Michael
Keaton - Birdman
Bill Murray - Um Santo Vizinho (St. Vincent)
Joaquin Phoenix - Vício Inerente
Christoph Waltz - Grandes Olhos
Melhor atriz coadjuvante
Patricia
Arquette - Boyhood
Jessica
Chastain - A Most Violent Year
Keira Knightley - O Jogo da Imitação
Emma Stone - Birdman
Meryl Streep - Caminhos da Floresta
Melhor ator coadjuvante
Robert
Duvall - O Juiz
Ethan
Hawke - Boyhood
Edward Norton - Birdman
Mark Ruffalo - Foxcatcher: Uma História que
Chocou o Mundo
J.K. Simmons - Whiplash: Em Busca da Perfeição
Melhor diretor
Wes Anderson - O Grande Budapeste Hotel
Ava Duvernay - Selma
David Fincher - Garota Exemplar
Alejandro
González Iñárritu - Birdman
Richard
Linklater – Boyhood
Melhor roteiro
Wes Anderson - O Grande Hotel Budapeste
Gillian Flynn - Garota Exemplar
Alejandro González Iñárritu, Nicolás Giacobone,
Alexander Dinelaris, Armando Bo - Birdman
Richard Linklater - Boyhood
Graham Moore - O Jogo da Imitação
Melhor filme em língua
estrangeira
Tangerines (Estônia)
Força Maior (Suécia)
Gett (Israel)
Ida (Polônia)
Leviatã (Rússia)
Melhor longa animado
Operação Big Hero
Festa no Céu
Os Boxtrolls
Como Treinar o Seu Dragão 2
Uma Aventura LEGO
Melhor trilha sonora original
em filme
Alexandre Desplat - O Jogo da Imitação
Jóhann Jóhannsson - A Teoria de Tudo
Trent Reznor, Atticus Ross - Garota Exemplar
Antonio Sanchez - Birdman
Hans Zimmer – Interestelar
Melhor canção original em filme
"Big Eyes" - Grandes Olhos por Lana
Del Ray
"Glory"
- Selma por John Legend e Common
"Mercy
Is" - Noé por Patty Smith e Lenny Kaye
"Opportunity"
- Annie por Greg Kurstin, Sia Furler, Will Gluck
"Yellow Flicker Beat" - Jogos Vorazes:
A Esperança - Parte 1 por Lorde
TV
Melhor série dramática
The Affair
Downton
Abbey
Game
of Thrones
The
Good Wife
House of Cards
Melhor atriz em série dramática
Claire
Danes - Homeland
Viola
Davis - How to Get Away with Murder
Julianna
Margulies - The Good Wife
Ruth
Wilson - The Affair
Robin
Wright - House of Cards
Melhor
ator em série dramática
Clive
Owen - The Knick
Liev
Schreiber - Ray Donovan
Kevin
Spacey - House of Cards
James
Spader - The Blacklist
Dominic
West - The Affair
Melhor série cômica ou musical
Girls
Jane
the Virgin
Orange
is the New Black
Silicon Valley
Transparent
Melhor atriz em série cômica ou
musical
Lena Dunham - Girls
Edie Falco - Nurse Jackie
Gina
Rodriguez - Jane the Virgin
Julia
Louis-Dreyfus - Veep
Taylor
Schilling - Orange is the New Black
Melhor ator em série cômica ou
musical
Louis
C.K. - Louie
Don
Cheadle - House of Lies
Ricky
Gervais - Derek
William
H. Macy - Shameless
Jeffrey Tambor - Transparent
Melhor minissérie ou telefilme
Fargo
The
Missing
The
Normal Heart
Olive Kitteridge
True Detective
Melhor atriz em minissérie ou
telefilme
Maggie
Gyllenhaal - The Honorable Woman
Jessica
Lange - American Horror Story: Freak Show
Frances
McDormand - Olive Kitteridge
Frances
O'Connor - The Missing
Allison Tolman - Fargo
Melhor ator em minissérie ou
telefilme
Martin
Freeman - Fargo
Woody
Harrelson - True Detective
Matthew
McConaughey - True Detective
Mark
Ruffalo - The Normal Heart
Billy Bob Thornton – Fargo
Melhor atriz coadjuvante
Uzo
Aduba - Orange is the New Black
Kathy
Bates - American Horror Story: Freak Show
Joanne
Froggat - Downton Abbey
Allison
Janney - Mom
Michelle
Monaghan - True Detective
Melhor
ator coadjuvante
Matt
Bomer - The Normal Heart
Alan
Cumming - The Good Wife
Colin
Hanks - Fargo
Bill
Murray - Olive Kitteridge
Jon
Voight - Ray Donovan
A divulgação da lista dos indicados ao maior premio da industria cinematografica mundial acontece no proximo dia 15 de janeiro e a cerimonia de premiação acontecerá no dia 22 de fevereiro. Façam suas apostas!!!
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Êxodo - Deuses e Reis
Primeiro surgiram as adaptações literárias, depois surgiram as adaptações
de histórias em quadrinhos, inclusive as duas maiores distribuidoras de
quadrinhos do mundo (DC Comics e Marvel Comics) se tornaram grandes estúdios cinematográficos. Em ambos os
casos, notou-se que o público-alvo eram os adolescentes, maiores consumidores
dos famosos blockbusters. Após os grandes estúdios notarem que adaptações, de
qualquer tipo de obra é algo praticamente certo nas bilheterias mundiais, mesmo
que não seja sucesso de critica, surgiu a nova moda, as adaptações de histórias
bíblicas. Obviamente que religiosos mais fervorosos iriam reclamar e bastante,
o que de fato aconteceu, mas todo o resto da população mundial assiste,
mesmo que o filme sofra de severas criticas. Ano passado foi lançado Noé, de
Darren Aronofsky, estrelado pelo casal oscarizado Russel Crowe e Jennifer
Connely (casal inclusive que já havia atuado junto no drama Uma Mente
Brilhante), o filme foi massacrado pela crítica e pelo público também. Mas quem
disse que foi fracasso nas bilheterias? Costumo chamar esse fenômeno de
curiosidade. Quanto mais se tenta boicotar um filme, mais curiosidade as
pessoas têm em assistir, foi assim com O Codigo DaVinci e recentemente com A
Entrevista. Eis que estreiou no dia de Natal, o épico Êxodo – Deuses e Reis, do
premiado diretor Ridley Scott e estrelado pelo oscarizado (e melhor ator de
todos os tempos) Christian Bale, Joel Edgerton, Ben Kingsley, Aaron Paul e as
queridinhas do diretor Sigourney Weaver (Saga Alien clássica) e Noomi Rapace
(Saga Alien atual ou Prometeus). O filme é a adaptação da história do êxodo,
segundo livro do antigo testamento, onde Moises guia os hebreus recém libertados
através do Mar Vermelho, que se abre para que eles possam passar. O filme conta
desde quando Moises e Ramses eram amigos, até o primeiro ser banido pelo
segundo e ter de viver em exilio, até saber do que estava acontecendo com os
escravos hebreus, através de uma visita de Deus. Ele então parte em auxilio de
seu povo. Não sou uma religiosa fervorosa, logo, gostei bastante do filme. No
inicio, achei que os atores demoraram um pouco para pegar no tranco na hora de entrar em
seus personagens, mas depois de alguns minutos demonstraram que a escolha do
elenco não poderia ter sido melhor. Os efeitos visuais estão no padrão Ridley Scott,
ou seja, não deixam nada a desejar, estão excelentes como sempre. Uma das coisas mais legais no final do longa é ver o diretor
dedicando o filme ao ser irmão recém falecido Tony Scott, que também era
diretor de cinema. Um daqueles blockbusters de qualidade (poucos possuem
qualidade) que teve uma boa distribuição por aqui e vale a pena ser conferido.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
Festival de Berlim
O Festival de Berlim divulgou no final do ano passado, a primeira leva de títulos que
serão exibidos no evento, que acontecerá de 05 a 15 de fevereiro.
Destaque para o novo filme do controverso e sempre imprevisível diretor Terrence Malick, intitulado Knight of Cups. Não se sabe nada sobre o conteúdo do filme até o momento, somente que é estrelado por Christian Bale, Cate Blanchett e Natalie Portman. Que alias, assinaram dois longas com o diretor simultaneamente e ao que tudo indica, o segundo filme se chama Lawless.
O outro destaque do festival é a nova adaptação para o cinema da história da Cinderela, dirigido por Kenneth Branagh, e que também é estrelado por Cate Blanchett. O filme segue a mesma linha de Malévola, Branca de Neve e o Caçador, Joâo e Maria e Jack: O Matador de Gigantes, que deram um toque menos infantil a esses contos famosos.
Vale lembrar que em 1998, o filme brasileiro Central do Brasil ganhou o Urso de Ouro, prêmio máximo do festival e Fernanda Montenegro o Urso de Prata por sua atuação. O Festival de Berlim acontecerá entre os dias 5 e 15 de fevereiro de 2015 e esse ano, o diretor Darren Aronofsky será o presidente do júri.
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
De Volta ao Jogo (cinema)
Já faz algum tempo desde que o astro Keanu Reeves nos agraciou com um de seus filmes no cinema. O ultimo foi 47 Ronins (que até hoje não assisti, para falar a verdade), lançado em 2013. Seu mais novo longa se chama De Volta ao Jogo, título aliás bem genérico, daqueles que somente nossas distribuidoras conseguem criar, pois no original, se chama John Wick, nome do protagonista. O filme começa com um flash forward dos eventos finais, para logo em seguida nos apresentar a história que o levou até aquele determinado momento. John é um cara comum, que acaba de perder sua esposa. Logo no dia seguinte ele recebe uma caixa, contendo um filhote de beagle, por quem ele logo se afeiçoa. Um dia ao parar para abastecer seu Mustang, um rapaz lhe faz uma oferta pelo carro. John logo lhe diz que o mesmo não está a venda e vai embora. No meio da noite, esse mesmo rapaz e mais dois comparsas invadem a casa de John, lhe dão uma surra, roubam seu carro e ainda matam seu cachorrinho. Uma das cenas mais interessantes do filme é quando o rapaz entra na oficina para fazer alterações no carro e o dono logo reconhece o veiculo, que assustado o pergunta como o conseguiu e o rapaz lhe responde que roubou de um otário e que ainda matou seu cachorro, tudo isso rindo. O dono da oficina liga para o pai do rapaz, um figurão da máfia local e lhe avisa que seu filho roubou o carro de John Wick e que ainda matou seu cachorro. Até então não entendemos do porquê de tanto alvoroso, afinal é somente um cara. Mas quando o mafioso ouve o nome John Wick, sua expressão muda e vemos que tem algo mais ai e que seu filho cometeu um erro terrível, em que todos sofrerão as consequências. O que vemos em seguida é um outro filme, pois passa de uma história sobre um cara comum, redescobrindo a vida após a perda de sua esposa a um thriller de ação eletrizante. As cenas de ação me lembraram muito aquelas dos filmes do John Woo, como Assassinos Substitutos (que ele somente produziu, mas que mesmo assim tem sua marca), A Outra Face e Missão Impossível 2. John Wick é um personagem que facilmente podemos imaginar sendo interpretado pelo Liam Neeson, pois nesse filme me lembrou muito o primeiro Busca Implacável. Mas sendo Keanu Reeves, o filme acabou ganhando um tom mais jovem. De Volta ao Jogo (odiei esse titulo, mas enfim...) é um daqueles filmes que não se espera nada de inicio, mas que conforme a história vai avançando, nos conquista. Infelizmente, passou batido pelo cinema por aqui, mas em breve terá algum arquivo bom para download ou estará disponível por uma fortuna em um NOW da vida.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
White Collar - Series Finale
Minha serie favorita chegou ao fim :'( Admito que mesmo sendo fã, sei quando um final é bom ou ruim, não defendo somente por gostar, tem de merecer e White Collar mereceu. Consegui assistir muitas das series que assistia chegar ao fim, algumas com finais dignos e outras nem tanto e ainda há aquelas que infelizmente se perderam no caminho e ao final, obviamente não foi diferente. Posso citar exemplos como o de Friends, que foi uma série espetacular durante praticamente suas 10 temporadas, mas achei o fnal morno para uma serie tão divertida e considerada por muitos fãs uma das melhores de todos os tempos, Smallville, que conseguiu em suas 5 primeiras temporadas ser uma das melhores series que assisti, depois ficou morna, mas felizmente conseguiu concluir bem a saga de Clark Kent. Existiram casos como o de Heroes, que começou como um fenomeno, mas caiu tanto em sua qualidade, que a emissora nem se deu ao trabalho de lhe conceder um final, simplesmente a tirou da grade de programação. O.C um estranho no paraiso, teve otimas duas primeiras temporadas, depois sabe-se lá o que aconteceu, e o final... um dos piores que assisti. Dawson's Creek, foi um serie bem popular no final da decada de 90 e teve uma conclusão a sua altura. Os exemplos mais recentes de bom e ruim, são Dexter e True Blood, como os piores finais de todos os tempos e Burn Notice, Psych e Breaking Bad como os melhores finais de todos os tempos. Lost não vou mencionar, pq até hoje considero aquilo uma aberração. E agora a pergunta, em qual categoria White Collar se encaixa? Como um dos melhores finais de todos os tempos, obvio! Comecei a assistir a sere após conhecer o trabalho do Matt Bomer na desconhecida e curta Traveler (que para quem não se lembra, tinha a Viola Davis no elenco principal também) e depois ele integrou o elenco regular de Chuck, que aliás foi uma das series mais legais com final mais absurdo que já vi. Então quando o personagem dele morreu em Chuck, fiquei desolada, mas logo em seguida descobri pq ele saiu; para ser o protagonista de White Collar. Comecei a assistir a serie em seu primeiro episodio, quando ninguém tinha ouvido falar ainda, inclusive em 2011 escrevi sobre a série aqui no blog, que estava em sua terceira temporada na época. Eu era tão fã, que muitas vezes nem esperava pela legenda, assistia sem ou baixava alguma em inglês. Neal Caffrey se tornou meu personagem favorito da TV, junto com o Shawn Spencer e o Michael Westen, claro. Quando foi anunciado o fim de Burn Notice no ano passado, fiquei triste, Michael se foi. No inicio desse ano Psych acabou e Shawn foi quem me abandonou e agora, para minha tristeza total, foi a vez de Neal. Porém, como encerrar de forma digna uma série que sempre foi fiel a seu roteiro original, que nunca perdeu a qualidade? Pois é, essa era minha preocupação também.
SPOILERS!!!!
Na temporada passada, vimos que o FBI prometeu libertar Neal e no fim desfez todo o acordo por considerá-lo um recurso valioso. Portanto, como ele poderia confiar em um novo contrato? Nosso golpista favorito já tinha seu maior golpe arquitetado. Forjar sua propria morte! Não só morrer, mas morrer com 23 milhões de dolares em notas não marcadas. No fim, Neal consegue enganar os Panteras (principais vilões dessa ultima temporada) e roubar um parte do dinheiro que eles estavam desviando. Com a ajuda de Mozzie, ele consegue derrubar os Panteras, se livrar de Keller (nemesis de Neal apresentado há algumas temporadas, que retornou para sua conclusão) de uma vez por todas e conseguir sua liberdade. O preço foi alto? Sim, com certeza. Mas para nós que assistimos desde o inicio, sabemos que não havia outra maneira dele se tornar um homem verdadeiramente livre. As cenas em que Neal se despede de June, de Mozzie, Peter e Elizabeth são tanto sutis, quanto emocionantes. No fim, quando até nós espectadores começamos a duvidar se era ou não um golpe, o agente mais astuto do FBI da TV (The Following precisa pegar o Peter Burke emprestado), finalmente começa a ligar os pontos e descobre que Neal aplicou o maior golpe de sua vida. A cena seguinte foi um deleite para os fãs de Neal Caffrey, o vemos andando livremente (finalmente) pelas ruas de Paris. Confesso que me senti tão triste, com aquela sensação de abandono ou coração partido, como disse anteriormente, os melhores estão indo embora. Mas saber que meu personagem favorito teve um final a sua altura, supera tudo. Obrigada Jeff Eastin, por esta que foi minha série favorita por seis anos. Agora Neal, Peter, Mozzie, El, Diana, Jones e June ficarão para sempre em nossa memória.
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