quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Globo de Ouro 2015



No ultimo domingo aconteceu a cerimonia de premiação do Globo de Ouro e normalmente costuma servir de parâmetro para termos uma ideia dos futuros ganhadores do Oscar. 
A seguir segue a lista dos indicados e dos ganhadores de cada categoria:


Melhor filme dramático

Boyhood
Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo
O Jogo da Imitação
Selma
A Teoria de Tudo


Melhor atriz em filme dramático

Jennifer Aniston - Cake
Felicity Jones - A Teoria de Tudo
Julianne Moore - Para Sempre Alice
Rosamund Pike - Garota Exemplar
Resse Witherspoon - Livre

Melhor ator em filme dramático

Steve Carell - Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo
Benedict Cumberbatch - O Jogo da Imitação
Jake Gyllenhaal - O Abutre
David Oyelowo - Selma
Eddie Redmayne - A Teoria de Tudo

Melhor filme cômico ou musical

Birdman
O Grande Hotel Budapeste
Caminhos da Floresta
Pride
Um Santo Vizinho (St. Vincent)

Melhor atriz em filme cômico ou musical

Amy Adams - Grandes Olhos
Emily Blunt - Caminhos da Floresta
Helen Mirren - A Cem Passos de um Sonho
Julianne Moore - Mapa para as Estrelas
Quvenzhané Wallis – Annie

Melhor ator em filme cômico ou musical

Ralph Fiennes - O Grande Budapeste Hotel
Michael Keaton - Birdman
Bill Murray - Um Santo Vizinho (St. Vincent)
Joaquin Phoenix - Vício Inerente
Christoph Waltz - Grandes Olhos

Melhor atriz coadjuvante

Patricia Arquette - Boyhood
Jessica Chastain - A Most Violent Year
Keira Knightley - O Jogo da Imitação
Emma Stone - Birdman
Meryl Streep - Caminhos da Floresta

Melhor ator coadjuvante

Robert Duvall - O Juiz
Ethan Hawke - Boyhood
Edward Norton - Birdman
Mark Ruffalo - Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo
J.K. Simmons - Whiplash: Em Busca da Perfeição

Melhor diretor

Wes Anderson - O Grande Budapeste Hotel
Ava Duvernay - Selma
David Fincher - Garota Exemplar
Alejandro González Iñárritu - Birdman
Richard Linklater – Boyhood

Melhor roteiro

Wes Anderson - O Grande Hotel Budapeste
Gillian Flynn - Garota Exemplar
Alejandro González Iñárritu, Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris, Armando Bo - Birdman
Richard Linklater - Boyhood
Graham Moore - O Jogo da Imitação


Melhor filme em língua estrangeira

Tangerines (Estônia)
Força Maior (Suécia)
Gett (Israel)
Ida (Polônia)
Leviatã (Rússia)

Melhor longa animado

Operação Big Hero
Festa no Céu
Os Boxtrolls
Como Treinar o Seu Dragão 2
Uma Aventura LEGO

Melhor trilha sonora original em filme

Alexandre Desplat - O Jogo da Imitação
Jóhann Jóhannsson - A Teoria de Tudo
Trent Reznor, Atticus Ross - Garota Exemplar
Antonio Sanchez - Birdman
Hans Zimmer – Interestelar

Melhor canção original em filme

"Big Eyes" - Grandes Olhos por Lana Del Ray
"Glory" - Selma por John Legend e Common
"Mercy Is" - Noé por Patty Smith e Lenny Kaye
"Opportunity" - Annie por Greg Kurstin, Sia Furler, Will Gluck
"Yellow Flicker Beat" - Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1 por Lorde

TV

Melhor série dramática

The Affair
Downton Abbey
Game of Thrones
The Good Wife
House of Cards

Melhor atriz em série dramática

Claire Danes - Homeland
Viola Davis - How to Get Away with Murder
Julianna Margulies - The Good Wife
Ruth Wilson - The Affair
Robin Wright - House of Cards

Melhor ator em série dramática

Clive Owen - The Knick
Liev Schreiber - Ray Donovan
Kevin Spacey - House of Cards
James Spader - The Blacklist
Dominic West - The Affair

Melhor série cômica ou musical

Girls
Jane the Virgin
Orange is the New Black
Silicon Valley
Transparent

Melhor atriz em série cômica ou musical

Lena Dunham - Girls
Edie Falco - Nurse Jackie
Gina Rodriguez - Jane the Virgin
Julia Louis-Dreyfus - Veep
Taylor Schilling - Orange is the New Black

Melhor ator em série cômica ou musical

Louis C.K. - Louie
Don Cheadle - House of Lies
Ricky Gervais - Derek
William H. Macy - Shameless
Jeffrey Tambor - Transparent

Melhor minissérie ou telefilme

Fargo
The Missing
The Normal Heart
Olive Kitteridge
True Detective

Melhor atriz em minissérie ou telefilme

Maggie Gyllenhaal - The Honorable Woman
Jessica Lange - American Horror Story: Freak Show
Frances McDormand - Olive Kitteridge
Frances O'Connor - The Missing
Allison Tolman - Fargo

Melhor ator em minissérie ou telefilme

Martin Freeman - Fargo
Woody Harrelson - True Detective
Matthew McConaughey - True Detective
Mark Ruffalo - The Normal Heart
Billy Bob Thornton – Fargo

Melhor atriz coadjuvante

Uzo Aduba - Orange is the New Black
Kathy Bates - American Horror Story: Freak Show
Joanne Froggat - Downton Abbey
Allison Janney - Mom
Michelle Monaghan - True Detective

Melhor ator coadjuvante

Matt Bomer - The Normal Heart
Alan Cumming - The Good Wife
Colin Hanks - Fargo
Bill Murray - Olive Kitteridge

Jon Voight - Ray Donovan

A divulgação da lista dos indicados ao maior premio da industria cinematografica mundial acontece no proximo dia 15 de janeiro e a cerimonia  de premiação acontecerá no dia 22 de fevereiro. Façam suas apostas!!!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Êxodo - Deuses e Reis



Primeiro surgiram as adaptações literárias, depois surgiram as adaptações de histórias em quadrinhos, inclusive as duas maiores distribuidoras de quadrinhos do mundo (DC Comics e Marvel Comics) se tornaram grandes estúdios cinematográficos. Em ambos os casos, notou-se que o público-alvo eram os adolescentes, maiores consumidores dos famosos blockbusters. Após os grandes estúdios notarem que adaptações, de qualquer tipo de obra é algo praticamente certo nas bilheterias mundiais, mesmo que não seja sucesso de critica, surgiu a nova moda, as adaptações de histórias bíblicas. Obviamente que religiosos mais fervorosos iriam reclamar e bastante, o que de fato aconteceu, mas todo o resto da população mundial assiste, mesmo que o filme sofra de severas criticas. Ano passado foi lançado Noé, de Darren Aronofsky, estrelado pelo casal oscarizado Russel Crowe e Jennifer Connely (casal inclusive que já havia atuado junto no drama Uma Mente Brilhante), o filme foi massacrado pela crítica e pelo público também. Mas quem disse que foi fracasso nas bilheterias? Costumo chamar esse fenômeno de curiosidade. Quanto mais se tenta boicotar um filme, mais curiosidade as pessoas têm em assistir, foi assim com O Codigo DaVinci e recentemente com A Entrevista. Eis que estreiou no dia de Natal, o épico Êxodo – Deuses e Reis, do premiado diretor Ridley Scott e estrelado pelo oscarizado (e melhor ator de todos os tempos) Christian Bale, Joel Edgerton, Ben Kingsley, Aaron Paul e as queridinhas do diretor Sigourney Weaver (Saga Alien clássica) e Noomi Rapace (Saga Alien atual ou Prometeus). O filme é a adaptação da história do êxodo, segundo livro do antigo testamento, onde Moises guia os hebreus recém libertados através do Mar Vermelho, que se abre para que eles possam passar. O filme conta desde quando Moises e Ramses eram amigos, até o primeiro ser banido pelo segundo e ter de viver em exilio, até saber do que estava acontecendo com os escravos hebreus, através de uma visita de Deus. Ele então parte em auxilio de seu povo. Não sou uma religiosa fervorosa, logo, gostei bastante do filme. No inicio, achei que os atores demoraram um pouco para pegar no tranco na hora de entrar em seus personagens, mas depois de alguns minutos demonstraram que a escolha do elenco não poderia ter sido melhor. Os efeitos visuais estão no padrão Ridley Scott, ou seja, não deixam nada a desejar, estão excelentes como sempre. Uma das coisas mais legais no final do longa é ver o diretor dedicando o filme ao ser irmão recém falecido Tony Scott, que também era diretor de cinema. Um daqueles blockbusters de qualidade (poucos possuem qualidade) que teve uma boa distribuição por aqui e vale a pena ser conferido.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Festival de Berlim

O Festival de Berlim divulgou no final do ano passado, a primeira leva de títulos que serão exibidos no evento, que acontecerá de 05 a 15 de fevereiro.



Destaque para o novo filme do controverso e sempre imprevisível diretor Terrence Malick, intitulado  Knight of Cups. Não se sabe nada sobre o conteúdo do filme até o momento, somente que é estrelado por Christian Bale, Cate Blanchett e Natalie Portman. Que alias, assinaram dois longas com o diretor simultaneamente e ao que tudo indica, o segundo filme se chama Lawless. 




O outro destaque do festival é a nova adaptação para o cinema da história da Cinderela, dirigido por Kenneth Branagh, e que também é estrelado por Cate Blanchett. O filme segue a mesma linha de Malévola, Branca de Neve e o Caçador, Joâo e Maria e Jack: O Matador de Gigantes, que deram um toque menos infantil a esses contos famosos.




Vale lembrar que em 1998, o filme brasileiro Central do Brasil ganhou o Urso de Ouro, prêmio máximo do festival e Fernanda Montenegro o Urso de Prata por sua atuação. O Festival de Berlim acontecerá entre os dias 5 e 15 de fevereiro de 2015 e esse ano, o diretor Darren Aronofsky será o presidente do júri.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

De Volta ao Jogo (cinema)

Já faz algum tempo desde que o astro Keanu Reeves nos agraciou com um de seus filmes no cinema. O ultimo foi 47 Ronins (que até hoje não assisti, para falar a verdade), lançado em 2013. Seu mais novo longa se chama De Volta ao Jogo, título aliás bem genérico, daqueles que somente nossas distribuidoras conseguem criar, pois no original, se chama John Wick, nome do protagonista. O filme começa com um flash forward dos eventos finais, para logo em seguida nos apresentar a história que o levou até aquele determinado momento. John é um cara comum, que acaba de perder sua esposa. Logo no dia seguinte ele recebe uma caixa, contendo um filhote de beagle, por quem ele logo se afeiçoa. Um dia ao parar para abastecer seu Mustang, um rapaz lhe faz uma oferta pelo carro. John logo lhe diz que o mesmo não está a venda e vai embora. No meio da noite, esse mesmo rapaz e mais dois comparsas invadem a casa de John, lhe dão uma surra, roubam seu carro e ainda matam seu cachorrinho. Uma das cenas mais interessantes do filme é quando o rapaz entra na oficina para fazer alterações no carro e o dono logo reconhece o veiculo, que assustado o pergunta como o conseguiu e o rapaz lhe responde que roubou de um otário e que ainda matou seu cachorro, tudo isso rindo. O dono da oficina liga para o pai do rapaz, um figurão da máfia local e lhe avisa que seu filho roubou o carro de John Wick e que ainda matou seu cachorro. Até então não entendemos do porquê de tanto alvoroso, afinal é somente um cara. Mas quando o mafioso ouve o nome John Wick, sua expressão muda e vemos que tem algo mais ai e que seu filho cometeu um erro terrível, em que todos sofrerão as consequências. O que vemos em seguida é um outro filme, pois passa de uma história sobre um cara comum, redescobrindo a vida após a perda de sua esposa a um thriller de ação eletrizante. As cenas de ação me lembraram muito aquelas dos filmes do John Woo, como Assassinos Substitutos (que ele somente produziu, mas que mesmo assim tem sua marca), A Outra Face e Missão Impossível 2. John Wick é um personagem que facilmente podemos imaginar sendo interpretado pelo Liam Neeson, pois nesse filme me lembrou muito o primeiro Busca Implacável. Mas sendo Keanu Reeves, o filme acabou ganhando um tom mais jovem. De Volta ao Jogo (odiei esse titulo, mas enfim...) é um daqueles filmes que não se espera nada de inicio, mas que conforme a história vai avançando, nos conquista. Infelizmente, passou batido pelo cinema por aqui, mas em breve terá algum arquivo bom para download ou estará disponível por uma fortuna em um NOW da vida. 

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

White Collar - Series Finale


Minha serie favorita chegou ao fim :'( Admito que mesmo sendo fã, sei quando um final é bom ou ruim, não defendo somente por gostar, tem de merecer e White Collar mereceu. Consegui assistir muitas das series que assistia chegar ao fim, algumas com finais dignos e outras nem tanto e ainda há aquelas que infelizmente se perderam no caminho e ao final, obviamente não foi diferente. Posso citar exemplos como o de Friends, que foi uma série espetacular durante praticamente suas 10 temporadas, mas achei o fnal morno para uma serie tão divertida e considerada por muitos fãs uma das melhores de todos os tempos, Smallville, que conseguiu em suas 5 primeiras temporadas ser uma das melhores series que assisti, depois ficou morna, mas felizmente conseguiu concluir bem a saga de Clark Kent. Existiram casos como o de Heroes, que começou como um fenomeno, mas caiu tanto em sua qualidade, que a emissora nem se deu ao trabalho de lhe conceder um final, simplesmente a tirou da grade de programação. O.C um estranho no paraiso, teve otimas duas primeiras temporadas, depois sabe-se lá o que aconteceu, e o final... um dos piores que assisti. Dawson's Creek, foi um serie bem popular no final da decada de 90 e teve uma conclusão a sua altura. Os exemplos mais recentes de bom e ruim, são Dexter e True Blood, como os piores finais de todos os tempos e Burn Notice, Psych e Breaking Bad como os melhores finais de todos os tempos. Lost não vou mencionar, pq até hoje considero aquilo uma aberração. E agora a pergunta, em qual categoria White Collar se encaixa? Como um dos melhores finais de todos os tempos, obvio! Comecei a assistir a sere após conhecer o trabalho do Matt Bomer na desconhecida e curta Traveler (que para quem não se lembra, tinha a Viola Davis no elenco principal também) e depois ele integrou o elenco regular de Chuck, que aliás foi uma das series mais legais com final mais absurdo que já vi. Então quando o personagem dele morreu em Chuck, fiquei desolada, mas logo em seguida descobri pq ele saiu; para ser o protagonista de White Collar. Comecei a assistir a serie em seu primeiro episodio, quando ninguém tinha ouvido falar ainda, inclusive em 2011 escrevi sobre a série aqui no blog, que estava em sua terceira temporada na época. Eu era tão fã, que muitas vezes nem esperava pela legenda, assistia sem ou baixava alguma em inglês. Neal Caffrey se tornou meu personagem favorito da TV, junto com o Shawn Spencer e o Michael Westen, claro. Quando foi anunciado o fim de Burn Notice no ano passado, fiquei triste, Michael se foi. No inicio desse ano Psych acabou e Shawn foi quem me abandonou e agora, para minha tristeza total, foi a vez de Neal. Porém, como encerrar de forma digna uma série que sempre foi fiel a seu roteiro original, que nunca perdeu a qualidade? Pois é, essa era minha preocupação também. 

SPOILERS!!!!
Na temporada passada, vimos que o FBI prometeu libertar Neal e no fim desfez todo o acordo por considerá-lo um recurso valioso. Portanto, como ele poderia confiar em um novo contrato? Nosso golpista favorito já tinha seu maior golpe arquitetado. Forjar sua propria morte! Não só morrer, mas morrer com 23 milhões de dolares em notas não marcadas. No fim, Neal consegue enganar os Panteras (principais vilões dessa ultima temporada) e roubar um parte do dinheiro que eles estavam desviando. Com a ajuda de Mozzie, ele consegue derrubar os Panteras, se livrar de Keller (nemesis de Neal apresentado há algumas temporadas, que retornou para sua conclusão) de uma vez por todas e conseguir sua liberdade. O preço foi alto? Sim, com certeza. Mas para nós que assistimos desde o inicio, sabemos que não havia outra maneira dele se tornar um homem verdadeiramente livre. As cenas em que Neal se despede de June, de Mozzie, Peter e Elizabeth são tanto sutis, quanto emocionantes. No fim, quando até nós espectadores começamos a duvidar se era ou não um golpe, o agente mais astuto do FBI da TV (The Following precisa pegar o Peter Burke emprestado), finalmente começa a ligar os pontos e descobre que Neal aplicou o maior golpe de sua vida. A cena seguinte foi um deleite para os fãs de Neal Caffrey, o vemos andando livremente (finalmente) pelas ruas de Paris. Confesso que me senti tão triste, com aquela sensação de abandono ou coração partido, como disse anteriormente, os melhores estão indo embora. Mas saber que meu personagem favorito teve um final a sua altura, supera tudo. Obrigada Jeff Eastin, por esta que foi minha série favorita por seis anos. Agora Neal, Peter, Mozzie, El, Diana, Jones e June ficarão para sempre em nossa memória. 

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1 (Cinema)

Como falar sobre Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1, se nunca referenciei aqui no blog nenhum dos filmes anteriores? Bom, para os que não estão familiarizados com a franquia (que devem ser poucos), vou comentar rapidamente a historia dos dois primeiros filmes. O primeiro longa se chama somente Jogos Vorazes, tem o seu trio de protagonistas interpretados por Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson e Liam Hemsworth, lançado em 2012, conta a historia de um futuro devastado onde o mundo foi dividido em distritos e governado por unico presidente, e para variar o sujeito é um tirano. Para divertir (sadicamente) seus espectadores, foi criada uma competição chamada de Jogos Vorazes, onde 2 jovens de cada distrito são escolhidos para o representar na competição. Obviamente, o jogo é extremamente violento e até a morte. Teoricamente, a lei dos jogos é como a dos Highlanders; no final, só pode haver um! Porém nossa heroina Katniss Everdeen, quebra essa regra, deixando seu companheiro Peeta Mellark vivo. No segundo filme, chamado Jogos Vorazes: Em Chamas, a dupla de campeões é convocada mais uma vez para os jogos, após o inicio de rebeliões por causa de seus feitos durante os primeiros jogos. Portanto, por se tratar do aniversário de 75 anos do evento, será o terceiro ano do chamado Massacre Quaternário, uma edição de luta na arena com regras ainda mais duras. Ou seja, dessa vez, os dois além de lutarem por suas vidas, precisam proteger seus amigos e familiares. No final desse filme Katniss destrói a redoma em torno do local onde os jogos são realizados e enquanto ela é regastada pelos rebeldes, Peeta é capturado pelo governo.
A partir daí começa o terceiro longa, com Katniss se tornando o tordo; o símbolo da rebelião, enquanto que Peeta é a voz do governo, tentando fazer com que as pessoas desistam de lutar contra seu tirano presidente Snow. Não há muito o que contar sobre a história principal dessa terceiro filme, somente que se trata mais uma vez de uma história de sobrevivência e esperança. Katniss se torna a esperança de um povo que era obrigado a obedecer a todas as ordens de um ditador que os tratava como animais e que agora, pela primeira vez possuem a chance de lutar contra isso e conseguir sua liberdade. Além de ter a responsabilidade de ser um simbolo para seu povo, nossa heroína ainda precisa correr contra o tempo para resgatar Peeta, que a cada pronunciamento parece estar mais desgatado e morrendo. O filme como já é de se esperar, por tratar da primeira parte, como diz o título, termina em aberto, com um gancho para o desfecho final, que somente ocorrerá na segunda parte. 
A franquia Jogos Vorazes, assim como a franquia Divergente, nos apresentam heróinas nas quais seu povo depositam toda a sua confiança e esperança. Diferentemente da Saga Crepusculo, onde tinhamos uma heroina apática, que não nos despertava nenhuma empatia. Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1 estreiou em meados de novembro e ainda está sendo exibido em muitas salas de cinema pelo país. A segunda parte só entrará em cartaz em novembro de 2015. Consegui assistir após duas semanas, de tão cheio que estavam os cinemas, mas valeu a pena, os roteiristas não se perderam e a história continua concisa, pelo menos para pessoas como eu, que não leram o livro, pois sei que filmes sempre ficam aquém de livros no quesito de detalhes. Um filme que vale a pena assistir, principalmente para os fãs da franquia.


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Constantine (TV)


Semana passada comecei a assistir a adaptação para a tv de Constatntine, a série é baseada no quadrinho homônimo da Vertigo, selo da DC Comics, inicialmente lançado em 1985, e já adaptado para o cinema, no filme de 2005 estrelado pelo Keanu Reeves. 
A serie, conta a história de John Constantine, um detetive paranormal, especializado em assuntos de ocultismo. A série, que estreiou há 5 semanas, pelo que deu para entender (pois até agora ninguém falou nada) se passa após os eventos contados no filme, pois John não fuma e nem tem aquele cancer nos pulmões. No longa metragem, o protagonista ajuda uma policial a descobrir os mistérios em torno da morte de sua irmã gêmea, que para todos cometeu suicidio, mas ela não acredita nessa história. Ao longo da história descobrimos que nem tudo é o que parece e que anjos e demônios estão envolvidos no acontecimento.
Na série, Constantine é um detetive (bem estilo Winchesters) que sempre que encontra um evento estranho, resolve investigar, pois nem tudo que os olhos vêm se trata da realidade. O acompanham, o motorista imortal Chaz, papel que foi de Shia Lebouf no filme e a novata Zed, personagem inventada para série, após aquela que seria a personagem principal ter sido trocada, por conta do fato de que a atriz inicialmente escolhida para ser protagonista ter sido trocada, a pedido dos fãs (sim, isso aconteceu mesmo!). 
A série é bem mais do mesmo, parece um Supernatural para adultos (pois a serie do CW claramente visa o publico mais jovem), com um protagonista mais velho e com sotaque britânico, mas fora isso, tudo bem parecido. Outra coisa, que nota-se logo de cara é que a NBC deveria ter investido mais no elenco, pois todos são bem fracos, até o protagonista não convence. O horário já teve o Dracula, que fracassou na audiencia e foi cancelado já na primeira temporada. Aliás acredito que tenha sido pelo elenco também, afinal aquele elenco era horroroso, um pior que o outro, só salvava o Jonathan Rhys Meyers. O horario também conta com Hannibal (que provavelmente voltará ao ar após o término dessa temporada de Constantine), que vai para sua terceira temporada capengando, apesar de ser uma otima serie. Em suma, é um horário dificil de agradar, apesar da temática das sextas a noite na NBC ser sempre o sobrenatural, afinal o horario anterior é ocupado pela sempre excelente série Grimm. Constantine precisa de um upgrade, seja de roteiro, seja de elenco, mas é um plot muito bom para ser cancelado logo na primeira temporada. Esperemos que não...

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Circuito BB (Campo de Marte, São Paulo/BR)




O Festival Circuito BB teve seu debut no dia 1º de novembro, no Campo de Marte, em São Paulo, para posteriormente estrear também no Rio de Janeiro, dia 08 de novembro, na Praça da Apoteose. 
Estou acostumada a ir a shows em locais abertos e a festivais, portanto a novidade seriam mesmo os shows, que contariam com a presença das bandas gringas MGMT, Paramore e Kings of Leon, além das presenças tupiniquins Skank e Pitty. Não tinha como assistir ao show do Rio, pois no dia 08 estaria em Interlagos para o GP de Formula 1, e nada me faria não ir a esta corrida, mas depois comento sobre isso também, portanto, tive de assistir em São Paulo, o que obviamente não era minha primeira opção, mas fui...
Vamos às primeiras impressões de cada show, na ordem em que ocorreram:

PITTY - Já tinha assistido a dois shows dela, e não foi nenhuma surpresa, a acho muito talentosa e as musicas são boas. Lembro de ter assistido a um show dela em inicio de carreira e vê-la hoje é uma diferença muito grande, como evolui, performance e voz ganharam mais glamour e ela domina totalmente o palco. Parabéns a Pitty, como sempre. 

SKANK - Acredite se puder, nunca tinha visto um show completo dele, nem na TV e foi uma surpresa. Sempre achei que eles seriam meio paradões, aquele tipo de show dentro do esperado e nada mais. Mas não, me surpreendi. Tudo bem que era um festival, então as bandas tendem a reunir um repertório de sucesso para agradar aos fãs velhos e conquistar os novos, mas gostei bastante. No final, surpreenderam quem nunca viu, um cover da musica Helter Skelter do Beatles, com a participação dos gauchos do Cachorro Grande. Isso foi a unica coisa que não me surpreendeu, pois o Cachorro Grande abriu os shows do Oasis em 2009 e o Samuel Rosa aparecia de surpresa somente para cantar essa musica no final. Mas acho que todo fã se dedica mais na apresentação e os caras sempre se mostraram fãs de BritPop. Gostei bastante do show também.

MGMT - Nunca tinha ouvido falar dessa banda até uma amiga dizer que conhecia. Eles fazem um show meio psicodélico, que eu confesso, não consegui entrar no clima. Achei que o publico estava apático durante a apresentação deles e eles também não tiveram nenhum tipo de interação com a platéia. Extremamente fraco.


PARAMORE - Acho que todo o publico adolescente presente queria ter a cor do cabelo da Hayley Williams, rss. A galera foi a loucura logo nos primeiros acordes. Confesso que não conheço muito do repertório da banda, porém não tem como não se animar com a apresentação deles. A garota não pára nem por um minuto, e ao contrario de seus antecessores, o que mais ela fez foi interagir com a platéia, que retribuiu completamente. Nunca tinha visto um show deles também, mas conhecia algumas musicas e gostei bastante. Imagina só para os fãs?!

KINGS OF LEON - Eles foram os headliners da noite. Gosto bastante do som deles, porém não conheço nem 10 musicas. Achei que o publico estaria mais animado, mas a galera da parte de tras era o que eu chamo de "chorus fan", aquele tipo de fã que não se dá ao trabalho de aprender as músicas, somente de saber o refrão. Quando tocaram Use Somebody, o povo sabia "uhuhuhuhu", e acabou, rss. Gostei bastante do show deles, apesar de que achei que eles ainda nâo têm força para ser headliner de um grande festival, estilo rock in rio, porque pelo que vi, eles são aquele tipo de banda que agrada somente a alguns. Imagino que eles sejam ainda melhores em um show só deles. Gostei bastante e espero ver mais shows da banda.

SOBRE O FESTIVAL - NUnca vi um lugar tão sujo como aquele, juro que fiquei com medo de ir no banheiro. Por ser em um campo de pouso, uma parte da pista era em cima da grama, que com a chuva torrencial que caiu, virou barro. Imagina só! Pois é, tinha gente com lama até o joelho porque ficou de pé na parte de trás. O chão tinha (acredite!) caixas de pizza de papelão amassada e pisoteada, pois a galera comia (no chão, não me pergunte) e largava lá, tinha capa de chuva, tinha copo, garrafa, latinha e provavelmente mais coisas que não estou me recordando no momento. Uma das coisas que me chamou a atenção, foram as pessoas que sentavam no chão, naquela sujeira. 
Moral da história, nunca mais na vida assisto a outro show em local aberto em São Paulo, a organização foi pessima, a sujeira dominou o local e uma das coisas que mais me chamaram atenção, latinhas de cerveja, como assim? Garrafas de agua! Essas coisas não entram, em qualquer evento, achei um absurdo e um descaso com o público, que pelo visto não estava nem aí para nada. Valeu somente pelos shows, que estavam muito bons. 
Obs: Tenho amigos que foram no show da Apoteose no Rio, na semana seguinte e além de não ter chovido, o que facilitou bastante, eles foram só elogios para a organização...