quinta-feira, 12 de maio de 2011

Festival de Cannes 2011 - 11 a 22 de Maio

O Festival de Cannes começou ontem na França e este ano o poster é de Faye Dunaway, em uma foto originalmente tirada em 1970. Vários artistas ja passaram pelo tapete vermelho dando o ar de sua graça, as presenças confirmadas são: Helena ALBERGARIA, Yvan ATTAL, Irene AZUELA, Antonio BANDERAS, Claude BAZ. MOUSSAWBAA, Berenice BEJO, Rachel BLAKE, Elodie BOUCHEZ, Adrien BRODY, Emily BROWNING, Claudia CARDINALE, Han  CHIN, Kerry CONDON, Michael CONNORS, Ines DE LA FRESSANGE, Michel DELPECH, Catherine  DENEUVE, Marat DESCARTES, Faye DUNAWAY, Kirsten DUNST, Christopher EDWARDS, Yilmaz ERDOGAN, Charlotte GAINSBOURG, Gael GARCIA BERNAL, Louis GARREL, Julie GAYET, Vahina GIOCANTE, Melanie GRIFFITH, Layla HAKIM, Salma HAYEK, Noe HERNANDEZ, Dustin HOFFMAN, Henry HOPPER, Angelina JOLIE, Sandrine KIBERLAIN, Diane KRUGER, Mélanie LAURENT, Xiaoran LI, Gong LI, Heinz LIEVEN, Vincent LINDON, Yvonne MAALOUF, Chiara MASTROIANNI, Rachel MCADAMS, Ezra MILLER, Aimee MULLINS, Ahmet MÜMTAZTAYLAN, Sami NACERI, Gilda NOMACCE, Antoinette NOUFAILY, Michel PICCOLI, Brad PITT, Adèle POLZL HAENEL, Aishwarya RAI, John C.REILLY, Ludivine SAGNIER, Riccardo SCAMARCIO, Léa SEYDOUX, Michael SHEEN, Stephanie SIGMAN, Tilda SWINTON, Christopher THOMPSON, Mia WASIKOWSKA, Lambert WILSON, Owen WILSON, José YENKUE, Elsa ZYLBERSTEIN. O Festival foi aberto com a apresentação do mais novo longa de ninguem menos que Woody Allen (sou fã de carteirinha do cara!), com a exibição do filme Meia-noite em Paris. Figurinha certa todos os anos no Festival de Cannes, o cineasta norte-americano retornou à riviera francesa para lançar seu 41º longa-metragem. Desta vez, no entanto, promete retribuir a adoração que os cinéfilos franceses mantêm há décadas com a sua obra com uma homenagem ao país sede do festival. Esse novo longa, foi descrito por Thierry Frémaux, diretor do festival, como "uma maravilhosa carta de amor a Paris". Estrelado por Marion Cotillard, Owen Wilson, Rachel McAdams, Kathy Bates e Adrien Brody. A primeira-dama Carla Bruni, que faz uma participação no filme de Allen como uma charmosa guia de museu parisiense, informou nesta terça que não estará na sessão por conta de compromissos profissionais. "Meia-noite em Paris" tem previsão de chegar ao Brasil em 17 de junho.
 
Ao lado, o diretor Woody Allen posa para fotos junto com os atores Owen Wilson e Rachel McAdams, durante coletiva de imprensa do filme "Meia-noite em Paris", nesta quarta-feira (11), durante abertura do Festival de Cannes (Foto: Reuters)O diretor Woody Allen durante coletiva de "Meia-noite em Paris", em Cannes.
Também nesta quarta-feira, outro peso pesado do cinema mundial dá o ar da graça em Cannes. Nunca premiado pelo festival, Bernardo Bertolucci receberá também nesta quarta a Palma de Ouro Honorária por sua obra, que inclui clássicos como "O último imperador" (1987), "Último tango em Paris" (1972) e "Era uma vez no Oeste" (1968). O troféu já tinha sido entregue a nomes como Clint Eastwood e o próprio Allen, mas a partir desta edição a Palma de Ouro Honorária passa a ser anual.
Enquanto críticos, jornalistas e profissionais de cinema de todo o mundo se debruçam sobre dezenas de filmes em busca da próxima grande obra da sétima arte, milhares de curiosos e fãs se espremerão até o próximo dia 22 em frente ao Palais des Festivals para tentar espiar os astros e estrelas passando pelo glamouroso tapete vermelho de Cannes.  
 Neste ano, eles poderão ver nomes como Robert De Niro, Uma Thurman e Jude Law, respectivamente presidente do júri e jurados da competição oficial, além de Johnny Depp e Penélope Cruz, que passam pela cidade no sábado (14) para apresentar o novo "Piratas do Caribe - Navegando em águas misteriosas".

Também estão em Cannes este ano o casal Brad Pitt e Angelina Jolie. Ele, para apresentar "A árvore da vida", novo filme do americano Terrence Malick ("Além da linha vermelha"). Ela, para divulgar a segunda parte da animação "Kung Fu Panda", com Jack Black e Dustin Hoffman no elenco.
Outra presença que deve atrair os flashes dos fotógrafos - e as perguntas incômodas dos jornalistas - é o ator Mel Gibson. Envolvido em um escândalo pessoal por conta de conturbada disputa judicial com a ex-namorada Oksana Grigorieva, o astro de Hollywood exibe em Cannes - também fora de competição - o ousado "Um novo despertar", longa dirigido por Jodie Foster em que ele atua com a ajuda de um bizarro fantoche de castor. Ainda inédito em circuito comercial, o filme teve suas primeiras sessões em março, no festival South by Southwest, em Austin, e recebeu críticas desencontradas.
Depois de passar em branco pela seleção oficial de longa-metragens no ano passado, o Brasil volta a competir em Cannes na mostra Un Certain Regard (Um certo olhar), da qual havia participado pela última vez em 2009, com "À deriva", de Heitor Dhalia. O filme selecionado foi "Trabalhar cansa", dos jovens diretores Marco Dutra e Juliana Rojas, que fará sua primeira sessão já nesta quinta-feira (12). Ainda parte da competição oficial, "Duelo antes da noite", de Alice Furtado, representa o país na disputa de curtas.
Duas outras produções nacionais também serão exibidas em Cannes neste ano. O longa-metragem de Karim Aïnouz "O abismo prateado", que tem Alessandra Negrini no elenco, integra a programação da Quinzena dos Realizadores, mostra paralela ao Festival de Cannes, e não competitiva, que é dedicada a trabalhos mais experimentais e independentes. Já na Semana da Crítica, outra seleção paralela, será exibido o média-metragem "Permanências", de Ricardo Alves Júnior. Todos os filmes são inéditos no Brasil.
Tradicionalmente uma das mais importantes vitrines para o cinema mundial de autor, o Festival de Cannes terá ainda, nesta sua 64ª edição, os novos longas de diretores como Pedro Almodóvar ("La piel que habito"), Gus Van Sant ("Restless"), Kim Ki-duk ("Arirang"), os irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne ("Le gamin au vélo"), Takashi Miike ("Ichimei") e o sempre polêmico Lars Von Trier ("Melancholia").

Confira a seguir os filmes da seleção oficial do 64º Festival de Cannes.

Competição oficial:
- "La piel que habito", de Pedro Almodóvar (Espanha)
- "L'Apollonide - Souvenirs de la Maison close", de Bertrand Bonello (França)
- "Pater", d'Alain Cavalier (França)
- "Footnote", de Joseph Cedar (Israel)
- "Once upon a time in Anatolia", de Nuri Bilge Ceylan (Turquia)
- "Le gamin au vélo", de Jean-Pierre et Luc Dardenne (Bélgica)
- "Le havre", d'Aki Kaurismaki (Finlândia)
- "Hanezu no tsuki", de Naomi Kawase (Japão)
- "Sleeping beauty", de Julia Leigh (Austrália). Primeiro filme
- "Polisse", Ma¯wenn (França)
- "A árvore da vida", de Terrence Malick (EUA)
- "La source des femmes", de Radu Mihaileanu (Romênia)
- "Hara-kiri: Death of a samurai", de Takashi Miike (Japão, 3D)
- "Habemus Papam", de Nanni Moretti (Itália)
- "We need to talk about Kevin", de Lynne Ramsay (Grã-Bretanha)
- "Michael", de Markus Schleinzer (Áustria). Primeiro filme
- "This must be the place", de Paolo Sorrentino (Itália)
- "Melancholia", de Lars Von Trier (Dinamarca)
- "Drive", de Nicolas Winding Refn (cineasta dinamarquês, produção dos EUA)
- "The artist", de Michel Hazanavicius (França)


Fora de competição:
- "Meia-noite em Paris", de Woody Allen (EUA), filme de abertura
- "La Conquête", de Xavier Durringer (França)
- "The beaver", de Jodie Foster (EUA)
- "Piratas do Caribe - Navegando em Águas Misteriosas", de Rob Marshall (EUA, 3D)

Mostra Un Certain Regard:
- "Restless", de Gus Van Sant (EUA)
- "The hunter", de Bakur Bakuradze (Rússia)
- "Halt auf freier strecke", d'Andreas Dresen (Alemanha) - Primeiro filme
- "Hors satan", de Bruno Dumont (França)
- "Martha Marcy May Marlene", de Sean Durkin (EUA) - Primeiro filme
- "Les neiges du Kilimandjaro", de Robert Guédiguian (França)
- "Skoonheid", d'Oliver Hermanus (África do Sul)
- "The day he arrives", de Hong Sangsoo (Coreia do Sul)
- "Bonsa", de Cristian Jimenez (Chile)
- "Tatsumi", d'Eric Khoo (Cingapura, animação)
- "Arirang", de Kim Ki-duk (Coreia do Sul)
- "Et maintenant on va où?", de Nadine Labaki (Líbano)
- "Loverboy", de Catalin Mitulescu (Romênia)
- "Yellow sea", de Na Hong-jin (Coreia do Sul)
- "Miss Bala", de Gerardo Naranjo (México)
- "Trabalhar cansa", de Juliana Rojas e Marco Dutra (Brasil) - Primeiro filme
- "L'exercice de l'etat", de Pierre Schoeller (França)
- "Toomelah", d'Ivan Sen (Austrália)
- "Oslo, 31 ao»t", de Joachim Trier (Noruega)

Exibições especiais:
- "Labrador", de Frederikke Aspck - Primeiro filme
- "Le maître des forges de l'enfer", de Rithy Panh
- "Michel Petrucciani", de Michael Radford
- "Tous au Larzac", de Christian Rouaud

Sessão da meia-noite:
- "Wu xia", de Chan Peter Ho-Sun (China)
- "Dias de gracia", de Tekla Taidelli (México).

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A Inquilina

Esse longa foi lançado no Brasil somente em DVD e normalmente quando vemos esse tipo de coisa acontecer, certamente é porquê o filme é muito abaixo da media, pois vemos muita coisa ruim indo para os cinemas atualmente. Bom, na história Hilary Swank (sim, ela mesma, a duplamente oscarizada atriz) vive uma médica que acabou de se separar do namorado, que a traiu em sua própria cama, e que está em busca de um novo apartamento para morar sozinha. No hospital em que ela trabalha tem um daqueles quadros de avisos, tipo classificados, que não vemos muito por aqui, e que é onde ela vê o anuncio de um apartamento espaçoso no bairro do Brooklyn, com aluguel bem abaixo da média. Obviamente ela vai verificar no intuito de alugá-lo e consegue. Tudo esta indo muito bem, o apartamento é mais do que ela esperava, o senhorio é um cara charmoso e simpático com ela e ela adora seu trabalho. Até que ela começa a desconfiar que algo não está tão certo assim, pois acha que algo está acontecendo em seu apartamento durante a noite. Nós espectadores logo vemos que ela está realmente sendo vigiada e que o intruso anda por passagens por dentro das paredes e a observa através de buracos de tomada, espelhos falsos e pela janela. Logo descobrimos quem é e por quê está fazendo isso, mas ela demora um pouco mais. No elenco ainda tem como o vizinho bonitão Jeffrey Dean Morgan, o Comediante de Watchmen e John Winchester de Supernatural, como o pai tem o Christopher Lee e como o ex traidor está Lee Pace da falecida Pushing Daisies. Não recomendo esse filme, achei arrastado, uma história boba que já vimos outras vezes e um elenco que apesar de bom, não está nem ai para esses personagens, que são tão bobos como a história. Os que tiverem curiosidade porque gostam do trabalho de alguém do elenco, espere passar no telecine ou na hbo, ou ate mesmo na TV aberta daqui a alguns anos, não estará perdendo grande coisa.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Entrevista com Tom Hiddleston, o Loki

Semana passada fiz um post sobre o filme do Thor, que aliás gostei tanto que assisti duas vezes :P. Bom, como já havia comentado lá também, gostei de todos no filme, mas quem me chamou mais atenção foi Tom Hiddleston, o interprete do vilão Loki. Então, como essa semana ele "finalmente" (coloquei entre aspas, porque ele sempre desconversou sem negar e seu nome já creditado la no Imdb) admitiu que fará parte do elenco do filme dos Vingadores, só não admitiu se será o vilão principal. Considerando a receptividade que Loki teve entre os fãs e os nem tanto, acho que ele tem grandes chances de ser sim e além de voltar para outras continuações do filme do Deus do Trovão. Bom, abaixo segue a entrevista:

Como voce esta senhor?
Eu estou bem e vc? Eu estou excelente, eu acho que as pessoas vão começar a te chamar .... Ohhh, Incrivel!!! Loki pode mudar de forma, é só o que eu posso dizer. Exatamente, eu volto nisso em um segundo, mas vou ser bem vago em relação ao que acabei de dizer. As pessoas estarão assistindo e pensando, do que diabos eles estão falando, mas em algumas semanas começara a fazer mais sentido. Você tem gostado de fazer a divulgação deste filme? Você sabia que ia viajar tanto e falar com tanta gente?     Não sabia, sério. Em todos os trabalhos que eu consigo, a única coisa que eu penso é em como posso interpretar tal personagem, dar meu melhor, fazer um bom trabalho e não ser péssimo. Daí as pessoas tentam te preparar para o que vem. Por exemplo, no dia em que terminamos as filmagens, Kenneth [Branagh] chamou Chris [Hemsworth] e eu de lado e disse "se preparem para daqui a 12 meses. O mundo vai estar assistindo". Nós não sabíamos do que ele estava falando. É emocionante. Já faz dois anos que este filme está na minha vida - o primeiro teste de elenco que eu fiz foi em janeiro de 2009 - e eu tenho muito orgulho de tudo isso, do que Ken Branagh conseguiu alcançar; tenho orgulho do Chris, ele está absolutamente fantástico nesse papel... Tenho orgulho de ser parte de tudo isso. Eu gostei especialmente de como você interpretou Loki. Você conseguiu mantê-lo sólido e complexo.     Fico muito feliz de te ouvir dizer isso. Ken e eu amamos complexidades; parte do motivo de sermos atores é o lado psicológico, é um pouco como antropologia. Você habita, experimenta e entende a humanidade de maneiras distintas. Em todo personagem que pegamos, acabamos filtrando a verdade de outra pessoa, e com Loki eu realmente achei que aquela foi a maneira mais interessante de interpretá-lo. Todos somos capazes de extremos - felicidade, dor, raiva, deleite -, todos somos maliciosos, mas ao mesmo tempo somos carinhosos. Acho que tentar definir Loki como um cara do mau por algum tipo de dano psicológico foi a maneira mais certa de retratá-lo.
Era indispensável que Loki não fosse exclusivamente mau neste filme porque - agora você pode finalmente falar isso - ele está em Os Vingadores.     Posso, ainda bem!
Se ele não desse certo em Thor, haveria um imenso problema para os filmes futuros.     Acho que você está certo. [risos] Eu não estava pensando tão longe assim, mas é. Quando eu fiz o primeiro teste de elenco, não imaginava que estaria interpretando um personagem tão icônico. Loki é tão maior que eu - é um enorme prazer poder vasculhar todas os detalhes mais complicados sobre sua vida. Ele é brilhante; se ele realmente existisse, eu gostaria de conhecê-lo. Sua feroz inteligência, todo o conhecimento de mágica, suas tendências fascistas autocratas - ele precisa de muito Prozac e terapia, mas ele é meu amigo. Na sua preparação para o filme, você leu os quadrinhos, pesquisou... Como é a preparação para voltar ao mesmo personagem um ano depois? Você se prepara muito ou apenas o canaliza novamente?     No início de Thor ele está em um determinado lugar e no final do filme ele já aprendeu muito, já fez e desfez muito. O espaço entre o fim de Thor e o começo de Os Vingadores é um pouco grande, e Loki já fez e viu outras coisas. Eu passei uma tarde incrível com [o diretor de Os Vingadores] Joss Whedon assim que terminamos de rodar Thor, e ele disse "aproveita que está tudo fresco na sua mente e me conte quem é Loki", e nós trocamos histórias sobre o que pensávamos sobre esse cara. O engraçado é que eu já estava tão de saco cheio dele [Loki], estava quase saindo pelas minhas orelhas. Eu vivi esse cara por seis meses e acho que Joss estava contando com a minha opinião. Os planos dele [Loki] mudaram, ele está pensando em coisas muito maiores. Agora o objetivo dele não é mais bater no irmão ou ganhar a afeição do pai - acho que ele não se importa mais com os assuntos de Asgard, ele tem planos muito maiores. Planos universais.     Sim. Como foi trabalhar com Steven Spielberg em War Horse e Woody Allen em Meia-Noite em Paris?     Steven Spielberg é um gênio. Nós já sabiamos disso, mas eu tenho que dizer que observar a velocidade da execução criativa dele é incrível. Ele tem tanto controle do drama e do desenvolver da história... Ele nunca escolhe uma cena simplesmente pelo fato de ser legal ou porque alguém está atuando bem; ele se pergunta em todos os momentos "como isso pode aprofundar a história"? Ele tem a absoluta atenção da audiência e se preocupa muito com eles. Ele é incrível e trabalhar com ele foi a realização de um sonho. Eu cresci vendo E.T. - O Extraterrestre, Tubarão, Indiana Jones - ele é um mestre.     Woddy Allen escreve roteiros bem afinados; só me mandaram as páginas em que meu personagem aparecia, mas elas eram incríveis só pelo personagem em si. Woddy tem um dom, ele é o diretor mais prolífico trabalhando na atualidade, ele faz um filme por ano... Ele me escreveu perguntando se eu gostaria de ir a Paris para interpretar esse papel, íamos filmar no verão e eu trabalharia com Owen Wilson e Alison Pill... Não me levou nem um segundo para dizer sim. E eu amei, foi ótimo.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Velozes e Furiosos 5

Como muitos já sabem, esse filme se passa no Rio de Janeiro. Porém da Cidade Maravilhosa só podemos ver algumas locações, porque a maior parte das cenas foram gravadas em Porto Rico. Para os cariocas, que conhecem a cidade, dá para identificar a Rocinha e o Centro da Cidade, o resto é tudo Porto Rico, até a Avenida Atlantica foi para Porto Rico. Bom, essa eu tenho que falar; em uma das perseguições de carros durante o filme, podemos ver uma longa ponte, que acredito eu, tenha sido a intenção dos produtores simular uma ponte Rio-Niterói, mas que mais parece aquela de Miami, que vemos constantemente no CSI e no Burn Notice. Mas falhas de locação a parte, vamos a historia. O filme começa exatamente onde terminou o ultimo, com Brian e Mia indo resgatar Dom, que tinha sido condenado e estava sendo tranferido para a penitenciária em um onibus, quando seus amigos o interceptam. Em seguida, vemos o casal no Brasil, onde arrumam um trabalho com Vince (aquele carinha chatinho que era do grupo do Dom e que gostava da Mia, lá no primeiro filme), porém a coisa não sai bem como deveria e eles ficam na mira do homem mais corrupto e mais poderoso do Rio de Janeiro (será que esse personagem foi inspirado em alguém especifico?) e do FBI também, pois na confusão 3 agentes foram mortos e os heróis são acusados de tê-los matado. Entra em ação então o super agente Hobbs, vivido por Dwayne Johnson, que começa a caça-los pelo Rio de Janeiro. No meio de tudo, os mocinhos resolvem chamar seus antigos parceiros, para roubar o dinheiro de Reyes (o chefão), então entram em ação personagens já conhecidos da franquia, Roman Pearce e Tej Parker, do segundo filme e Han e Gisele do quarto. Curiosidade: Velozes e Furiosos 3, aquele filme horrendo passado em Toquio, foi completamente esquecido, pois para os que viram sabem que Han morre em um acidente de carro e o protagonista vivido por Lucas Black nunca foi mencionado novamente. A partir do momento que a turma toda se reune, ele começam a planejar como irão roubar o dinheiro, ficar com ele, sair do país e desaparecer para sempre. Muitos carros, perseguições, tiros e ação, mais um velozes e Furiosos, com tudo que tem direito. Assim como nós, nem Vin Diesel esperava que essa franquia durasse tanto tempo e rendesse tantos filmes, até porquê, com o sucesso de bilheteria que está sendo pelo mundo e pela cena final, com certeza, espere por pelo menos mais um longa da serie. Apesar de ter gostado do filme, mesmo com todas as mentiras e exageros, prefiro o quarto, mas confesso que o final me deixou curiosa pelo proximo filme. Vale a pena assistir no cinema e não saia da cadeira quando entrar os créditos, pois tem uma cena adicional na metade deles, não se preocupe, não é como o Thor, que precisa-se esperar uns 10 minutos para ver a cena, esse não dá nem 2 minutos e vale a pena esperar, a cena adicional foi o melhor do filme, na minha humilde opinião.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Hoje é aniversário do Henry Cavill!!!!

Não podia deixar o dia passar sem falar sobre ele, Henry Cavill, que será o mais novo homem de aço do cinema e que hoje ele completa 28 primaveras. O cara é lindo, talentoso e finalmente terá sua grande chance em Hollywood. Anteriormente, ele esteve em The Tudors, ele interpretava o melhor amigo e braço direito do Rei Henrique VIII (Jonathan Rhys-Myers), Charles Brandon, durante as 4 temporadas do seriado. Ele esteve também em O Conde de Monte Cristo (para os que não se lembram, ele fez o filho do Conde) e seu ultimo trabalho na grande tela foi Tudo pode dar certo, de ninguém menos que Woody Allen. Este ano ele estará no longa Immortals, que inicialmente seria chamado de  War of Gods, e mudou de nome, onde ele interpreta o guerreiro Theseu, que luta contra os titãs. Não sei se será bom, não aposto muito nesta fórmula, veja o caso de Furia de Titãs, que apesar do sucesso, foi bem fraquinho.
Bom, mas agora, Henry será dirigido por Zack Snider, que até o momento não errou a mão em nenhum filme, mesmo Sucker Punch sendo bobinho, está longe de ser ruim. O roteiro e produção ficarão a cargo de ninguém menos que o grande Christopher Nolan (adoro o cara desde Amnésia), responsável pelos sucessos de Batman Begins e Dark Knight. Teremos garantia de um bom filme e Henry nasceu para esse papel (que Brandon Routh que nada!) Henry Cavill é o cara e 2012 promete, Man of Steel, Dark Knight Rises e The Avengers (não coloquei o novo Homem Aranha porque acho que esses três serão os melhores, não concordo com reboots prematuros) , será o ano dos super-heróis (apesar de que atualmente todo ano é ano dos super-heróis). Que venha 2012, porque 2011 estou com serias suspeitas de que será o ano do Thor.

Um Estranho no Ninho

Assisti este filme já faz pelo menos 1 mês e estava devendo uma resenha sobre este que é uma pequena obra prima do diretor Milos Forman, lançado em 1976. A história é a seguinte, McMurphy é um preso da penitenciária local, que tem a idéia de se fingir de louco, para ir para um hospicio, ao invés de ficar na prisão, pois ele não queria trabalhar. O problema é que no sanatório, terá de lidar com uma realidade triste e dura, além de ter que encarar a enfermeira Mildred, que dificulta as coisas para ele. Porém a história não se trata só do convivio dele com os loucos que vivem naquele lugar, o filme procura nos mostrar de maneira, as vezes doce e as vezes real, do que aquelas pessoas enfrentam na tentativa de tentarem melhorar, pois conforme conhecemos um pouco mais de cada personagem, vemos que alguns deles, se internaram por conta própria, pois se achavam doentes.Jack Nicholson, que vive o personagem principal, nos mostra como um cara egoísta, consegue ser cativado pelos sonhos daquelas pessoas presas ali dentro e que ao contrario do que pensam, não têm chance de escapar. E ainda tem como disse anteriormente, a enfermeira que dificulta em tudo a vida dos internos, além de humilha-los em alguns momentos. Nicholson como sempre está excepcional como este personagem, tão bem que venceu o Oscar de Melhor ator naquele ano, assim como Louise Fletcher, que também mereceu a estatueta naquele ano, pela excelente interpretação como a enfermeira vilã. Além dos dois, Milos Forman venceu como melhor diretor e o longa como melhor filme. Uma coisa interessante de ser comentada, são o elenco, que na época não devia ser conhecido do grande publico ainda, mas dentre os internos tinha Christopher Lloyd (O Doc Brown do De volta para o futuro), Danny deVitto e Brad Dourif (O Grima Wormtongue, do Senhor dos Aneis). Um filme simples, feito há mais de 30 anos e muito melhor que muitos filmes produzidos atualmente. Recentemente ele foi remasterizado e relançado em DVD. Vale a pena conferir.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Como voce sabe

Como voce sabe é o mais novo filme de James L Brooks, o criador do sucesso de publico e critica, Melhor é Impossível e também um dos produtores executivos do megasucesso televisivo, Os Simpsons. Porém neste seu novo longa metragem ele erra a mão, assim como em O Espanglês. Se bem que no filme de 2004, que tinha Adam Sandler e Paz Vega como protagonistas, realmente a escolha dos protagonista foi bem infeliz e Tea Leoni roubou todas as cenas em que apareceu. Porém neste seu novo filme, os atores não foram só mau escolhidos, eles estão bem fracos, como se não quisessem estar ali, excluindo Jack Nicholson, é claro, pois até se ele estivesse de má vontade, estaria ótimo. Os protagonistas da trama são Reese Whiterspoon, Paul Rudd e Owen Wilson e a história é a seguinte; Reese vive uma jogadora de baseball que já passou da idade para estar jogando e ao mesmo tempo não tem um relacionamento estável, até que conhece o personagem de Wilson, que é um jogador que está no auge de sua carreira, porém é um cara futil e que não se prende facil. Porém ao mesmo tempo conhece o personagem de Rudd, que é um empresário que está sendo alvo de uma investigação federal, mas é um cara mais gentil e sentimental, Nicholson vive o pai dele, que nem preciso mencionar, é o personagem mais divertido. Achei tudo muito batido, final previsível e um filme longo demais, ele deve ter umas 2 horas de duração, o que no final nos deixa com uma impressão de mais tempo perdido aiinda. O elenco é daquele tipo que atrai muitos para o cinema ou como no meu caso, pelo menos deixa uma certa curiosidade. Vale a pena ver em casa quando for passar em um telecine da vida, como passatempo, fora isso, não gaste dinheiro em locadora e muito menos no cinema.


segunda-feira, 2 de maio de 2011

Thor

Como havia dito anteriormente, vi o filme esse fim de semana. Thor é o primeiro da leva de super-heróis que irão invadir os cinemas do mundo inteiro. Em seguida teremos o Lanterna Verde, da DC, com o Ryan Reynholds como protagonista e O Capitão America, que tem Chris Evans como o herói simboldo dos EUA. Voltando ao filme. Thor é o Deus do Trovão e filho mais velho do rei Odin. O filme é bem fantasioso como muitos críticos já estão falando por ai. Porém seria impossível contar a história de deuses de outra dimensão, sem fantasiar e bastante. Bom, vamos a história, Thor estã prestes a ser coroado rei de Asgard, quando os gigantes de gelo invadem o palácio a procura do cubo que é a fonte de energia de seu povo. Não satisfeito com a providência tomada por Odin para manter os inimigos longe do objeto, Thor juntamente com seu irmão Loki e seus quatro fiéis amigos, Sif, Volstagg, Hogun e Fandral partem para Jotunheim, no intuito de dar uma lição nos gigantes de gelo, porém apesar de ser a melhor sequencia de ação do filme, na minha opinião, o tiro sai pela culatra e eles precisam de ajuda. Após o ocorrido, Odin dicute com o filho e decidido a lhe dar uma lição, o envia para a Terra, sem seus poderes e envia seu martelo, Mjolnir separado, dizendo que; quem conseguir levanta-lo terá os poderes e a força de Thor. A partir daí, vêm alguns clichês. Já na Terra ele conhece um grupo de pesquisadores formado por Jane, Erik e Darcy, ele logo começa a gostar de Jane, que lhe ajuda a ir em busca de Mjolnir. O resto não posso contar, pois estragaria muitas das surpresas do filme, coisa que aliás um crítico especializado já fez, mas posso adiantar: preste atenção em TODOS os personagens, e só. Gostei de todos os atores, achei que nenhum deles comprometeu o resultado final da projeção, porém achei que Tom Hiddleston, o interprete de Loki, foi quem mais me chamou a atenção, pois o ator é desconhecido do publico brasileiro e se saiu muito bem como o Deus da Manipulação e Chris Hemsworth, o Thor, é uma promessa para o filme dos Vingadores, achei que o rapaz tem presença e carisma. O outro Chris (Evans) que se cuide, pois o novato em filmes de super-herois, pode lhe roubar a cena. Anthony Hopkins, Stellan Skarsgard e Natalie Portman dispensam apresentações, todos sabem o quanto são bons. O filme vale a pena, os fãs desse herói não irão se decepcionar, Kenneth Branagh, apesar de ser um diretor mais voltado para o teatro e adaptações de peças para o cinema, mandou muito bem e não deixou a peteca cair até o final. Muito legal, vale a pena ir ao cinema para conferir. Muito importante lembrar, que após os créditos (todos os creditos, não somente parte deles) há uma cena adicional.