Um belo dia fui ao cinema assistir Resident Evil: Retribution com uma amiga, porém quando chego no cinema, ela me diz: não aguento mais ver zumbis, é Walking Dead, Resident Evil nas reprises da TV, não quero mais assistir esse tipo de filme. Ou seja, tivemos de assistir outra coisa. Minhas opções eram: Abraham Lincoln - O Caçador de Vampiros, que estava fora de cogitação, pois todos falaram que era ruim e O Legado Bourne, que apesar de eu ter adorado, tinha assistido pela segunda vez no dia anterior. Moral da historia? A nossa unica opção "diferente" seria Cosmopolis. O novo filme do diretor David Cronenberg é completamente diferente de seus longas anteriores. Neste novo filme, acompanhamos um bilionario de 28 anos que resolve cruzar a cidade em busca de um corte de cabelo, enquanto investe na bolsa contra o yen. Porém durante sua saga pela cidade, outra coisa acontecia que o atrasaria um pouco mais que o normal; o presidente estava no centro da cidade exatamente naquele dia, fato que causaria muito tumulto e protesto ao longo do caminho. Um detalhe importante a ser mencionado é o fato de toda a historia se passar dentro da limosine de Eric, o bilionário excentrico. No decorrer da historia, vemos varias pessoas entrando e saindo da limosine para conversar com ele. Como isso acontece? Não dá para saber, as pessoas simplesmente aparecem. Aliás, as conversas são o ponto alto do filme, que se passa todo nesse clima de dialogos e Eric nunca conversa com mais de uma pessoa ao mesmo tempo, o que torna tudo ainda mais estranho e monótono. Sua esposa ele encontra casualmente por 3 vezes durante o dia no seu trajeto ate o barbeiro, o que parece ser realmente muita coincidência. Ou não, não entendi o que o roteiro quis dizer com aqueles encontros. A unica sequencia filmada fora da limosine é onde ele conversa com o personagem de Paul Giamatti. Bom, não sei se não consegui entrar no clima do filme, ou se não entendi muito bem todas as conversas, mas a impressão que tive ao final foi a de que todas as conversas eram sobre coisas completamente desconexas umas das outras, onde o protagonista demonstra suas tendencias megalomaniacas e futeis. Porém é só isso, nada mais me marcou nesse longa, que tem como protagonista Robert Patinson e coadjuvantes de luxo; Paul Giamatti, Juliette Binoche, Jay Baruchell, Samantha Morton e Kevin Durand. Digo de luxo pois todos eles, com exceção de Durand, aparecem por não mais do que 5 minutos. Mas nem isso salva o longa, que é extremamamente arrastado, monótono e desinteressante. Bom, pelo menos essa foi minha opinião, provavelmente há quem goste, nunca se sabe.
Oi Erica, não tinha ouvido falar desse filme ainda. Não é o tipo de filme que eu gosto, curto mais a fase terror do Cronenberg: Rabid, Dead Ringers, Existenz... Um método perigoso foi o mais recente que vi e também é muito bom.
ResponderExcluirbeijinhos!