segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Oscar 2011 - Uma premiação de verdade ou só entretenimento?


Hoje não escreverei sobre um filme especifico e sim a respeito do Oscar, que aconteceu na noite de ontem no Teatro kodak. A festa é aquela mesmice de sempre, astros e estrelas desfilando seus belos trajes de grife no tapete vermelho e dando entrevistas a respeito de seus filmes e em alguns casos dando palpites sobre quem eles acham que merece ganhar um estatueta. Assisti o pre-show na TNT com aquela narradora horrorosa que nunca fala tudo o que eles dizem, tudo bem que em alguns casos realmente não dá para fazer uma tradução simultànea, mas a dita cuja se atrasava em tudo, preferi deixr no SAP, mas nem tudo da para entender. Estou reclamando dessa criatura, mas pelo que li pela internet hoje, a exibição pela globo foi 10 milhões de vezes pior, como sempre não respeitaram e só começaram a exibir após o término do Big Bosta. Realmente não entendo por que a Globo faz tanta questão de exibir o Oscar, se não pretende exibir a festa na integra. O SBT quando detinha os direitos do evento, passava direitinho e ainda colocava um crítico de cinema de verdade para comentar e não um ator, metido a entendedor como o Jose Wilker, o cara deveria continuar nas novelas. Desabafo a parte, a respeito da cerimônia, muita coisa já sabiamos que aconteceria, como os atores principais, Colin Firth e Nathalie Portman  e coadjuvantes, Christian Bale e Melissa Leo, que já vinham papando todos os troféus em premiações anteriores, e ontem não foi nada diferente. Os prêmios tecnicos vencidos pelo excelente A Origem do Christopher Nolan foram merecidos. Acredito que assim como eu, várias pessoas só se surpreenderam com o prêmio de diretor, que muitos davam como certa a vitória de David Fincher e que acabou indo para o praticamente novato no cinema, Tom Hooper. Durante muito tempo A Rede Social foi o favorito para os prêmios principais, porém alguns dias antes da cerimônia tudo mudou, mas ainda sim, Fincher continuava como favorito. Porém, no final, O Discurso do Rei provou seu favoristismo papando 3 dos principais prêmios da noite, filme, diretor e ator. Confesso que só assisto o Oscar todos os anos, assim como o Grammy, por hábito e curiosidade, porque no fim já sabemos que muita coisa é carta marcada. Achei que os momentos mais interessante da noite foram saber que o Zack Levy (do seriado Chuck) é um ótimo cantor, ver a Gwyneth Paltrow cantar (gosto dessa nova fase cantora dela), ver o Kirk Douglas entregando o prêmio para a Melissa Leo, ele com a bengalinha dele e fazendo graça no palco, ficou muito legal e por ultimo, a montagem inicial com o James Franco e a Anne Hathaway tentando entrar no sonho do Alec Baldwin em um momento Inception. Bom, é isso, o Oscar virou somente mais um evento de entretenimento sem inovações, a mesmice e o marasmo tomando conta até das celebridades. Abaixo estão os ganhores de cada categoria.

Melhor filme

    * O Discurso do Rei
    * Cisne Negro
    * O Vencedor
    * A Origem
    * A Rede Social
    * Minhas Mães e meu Pai
    * Toy Story 3
    * 127 Horas
    * Bravura Indômita
    * Inverno da Alma

Melhor diretor

    * Tom Hooper - O Discurso do Rei
    * Darren Aronovsky - Cisne Negro
    * David Fincher - A Rede Social
    * David O. Russell - O Vencedor
    * Joel e Ethan Coen - Bravura Indômita

Melhor ator

    * Colin Firth - O Discurso do Rei
    * Jesse Eisenberg - A Rede Social
    * James Franco - 127 Horas
    * Jeff Bridges - Bravura Indômita
    * Javier Bardem - Biutiful

Melhor atriz

    * Natalie Portman - Cisne Negro
    * Nicole Kidman - Reencontrando a Felicidade
    * Jennifer Lawrence - Inverno da Alma
    * Michelle Williams - Blue Valentine
    * Annette Bening - Minhas Mães e meu Pai

Melhor ator coadjuvante

    * Christian Bale - O Vencedor
    * Jeremy Renner - Atração Perigosa
    * Geoffrey Rush - O Discurso do Rei
    * John Hawkes - Inverno da Alma
    * Mark Ruffalo - Minhas Mães e meu Pai

Melhor atriz coadjuvante
    * Melissa Leo - O Vencedor
    * Amy Adams - O Vencedor
    * Helena Bonham Carter - O Discurso do Rei
    * Jacki Weaver - Animal Kingdom
    * Hailee Steinfeld - Bravura Indômita

Melhor roteiro original

    * O Discurso do Rei
    * A Origem
    * Minhas Mães e meu Pai
    * O Vencedor
    * Another Year

Melhor roteiro adaptado

    * A Rede Social
    * 127 Horas
    * Toy Story 3
    * Bravura Indômita
    * Inverno da Alma

Melhor longa animado

    * Toy Story 3
    * Como Treinar o Seu Dragão
    * O Mágico

Melhor filme em lingua estrangeira

    * Em um Mundo Melhor
    * Biutiful
    * Fora-da-Lei
    * Dente Canino
    * Incêndios

Melhor direção de arte

    * Alice no País das Maravilhas
    * Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte I
    * A Origem
    * O Discurso do Rei
    * Bravura Indômita

Melhor fotografia

    * A Origem
    * Cisne Negro
    * O Discurso do Rei
    * A Rede Social
    * Bravura Indômita

Melhores efeitos visuais

    * A Origem
    * Alice no País das Maravilhas
    * Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte I
    * Além da Vida
    * Homem de Ferro 2

Melhor figurino

    * Alice no País das Maravilhas
    * I am Love
    * O Discurso do Rei
    * The Tempest
    * Bravura Indômita

Melhor montagem

    * A Rede Social
    * Cisne Negro
    * O Vencedor
    * O Discurso do Rei
    * 127 Horas

Melhor maquiagem

    * O Lobisomem
    * Caminho da Liberdade
    * Minha Versão para o Amor

Melhor documentário

    * Trabalho Interno
    * Lixo Extraordinário
    * Exit Through the Gift Shop
    * Gasland
    * Restrepo

Melhor documentário em curta-metragem

    * Strangers no More
    * Killing in the Name
    * Poster Girl
    * Sun Come Up
    * The Warriors of Qiugang

Melhor curta-metragem

    * God of Love
    * The Confession
    * The Crush
    * Na Wewe
    * Wish 143

Melhor animação em curta-metragem

    * The Lost Thing
    * Day & Night
    * The Gruffalo
    * Let's Pollute
    * Madagascar, Carnet de Voyage

Melhor trilha sonora

    * Trent Reznor e Atticus Ross - A Rede Social
    * Alexandre Desplat - O Discurso do Rei
    * John Powell - Como Treinar o seu Dragão
    * A.R. Rahman - 127 Horas
    * Hans Zimmer - A Origem

Melhor canção original

    * "We Belong Together" - Toy Story 3
    * "Coming Home" - Country Strong
    * "I See the Light" - Enrolados
    * "If I Rise" - 127 Horas

Melhor edição de som

    * A Origem
    * Toy Story 3
    * Tron - O Legado
    * Bravura Indômita
    * Incontrolável

Melhor mixagem de som

    * A Origem
    * Bravura Indômita
    * O Discurso do Rei
    * A Rede Social
    * Salt

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O Besouro Verde

Li varias criticas negativas a respeito desse novo Besouro Verde, falaram mal da atuação de Seth Rogen e Jay Chou, disseram que o segundo nem sabe falar ingles, que um ator que fala, porem não sabe o que significam as palavras, não pode atuar. A respeito de Seth disseram que esta caricato. E sim, falaram mal tambem de Cameron Diaz e Christopher Waltz, acredito que só não criticaram Tom Wilkinson porque ele só faz uma ponta como o pai do protagonista. Assisti o filme e posso dizer que tudo isso é um grande exagero. Concordo que algumas coisas na história são bobinhas, porém o roteiro de Seth tem a intenção de ser um filme de ação engraçado, não só divertido, como muitos o classificaram. Na trama, Seth vive Brit Reid, um playboy completamente irresponsável, que se vê tendo que assumir a empresa do pai, após este morrer repentinamente. A empresa em questão é um grande jornal de Los Angeles e Brit é obrigado a assumir seu comando. Em casa, descobre depois de um tempo que quem fazia seu delicioso cafe, o qual estava sempre a seu lado quando ele acordava, era o mecânico de seu pai, Kato, que também se mostra um otimo engenheiro e mais tarde um eximio lutador. Tudo começa quando os dois resolvem profanar o tumulo do Sr. Reid, em uma noite de bebedeira, e acabam por  impedir um assalto. A partir dai, Brit tem a ideia absurda de criar o Besouro Verde como um anti-heroi e usa seu jornal para divulga-lo cada vez mais. O grande problema é que ele começa a chamar a atenção do chefe do crime local, Chucknovsky, que é um cara bem doido que mata todos que falam mal de seu visual. No inicio, como já havia dito, a história começa bem morna, mais para comédia que para a ação, porém conforme o filme vai se desenvolvendo, podemos acompanhar o amadurecimento dos dois protagonistas, que começam a demonstrar que apesar de gostarem um do outro, possuem suas diferenças, o vilão mostra que não é só um louco, ele tem planos muito maiores e Cameron Diaz como a secretária de Brit também começa a demonstrar que seu papel também é crucial na trama. Resumindo, gostei muito do filme, adorei o Seth Rogen (sou suspeita p falar, porque adoro ele), o Jay Chou está aprendendo, quem sabe no proximo longa que ele fizer em ingles ja não esteja melhor? Christopher Waltz tem uma atuação bem caricata, do jeito que seu personagem deveria ser mesmo e Cameron Diaz está fazendo o que faz de melhor, personagens engraçadas. Vale a pena conferir no cinema, porém não em 3D, pois não tem nada demais para ser visto nesse formato.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Cisne Negro

Quando o roteiro de Cisne Negro chegou ate Darren Aronofsky ele sabia que teria uma grande dificuldade em encontrar um estudio que quisesse filma-lo. Somente depois de 3 anos, ele conseguiu que o filme fosse aceito e começou a escalar seu elenco.  O filme conta a história da bailarina Nina Sayers, que é uma garota tímida, mas que está decidida a conseguir o papel principal do espetáculo Lago dos Cisnes. O grande obstáculo de Nina é interpretar o Cisne Negro, que como detalha o diretor do balé, é um ser sensual, desenibido e contagiante, coisa que ela nao é. A partir daí o filme começa a acompanhar os medos e inseguranças de Nina que são o seu maior obstáculo, através de personagens coadjuvantes que ajudam nessa evolução, estão a bailarina que era a então estrela do espetáculo, mostrando toda a sua insegurança por estar sendo substituida de forma agressiva. O diretor do bale, que é um cara cinico que usa a sensualidade para controlar suas bailarinas. A mae da protagonista, que é uma personagem controladora, que vê na filha tudo o que gostaria de ter sido. Por ultimo, a rival, Lilly, uma bailarina vinda de Sao Francisco, que é tudo o que ela não é, segura, extrovertida e sensual, o que gera ainda mais insegurança da parte de Nina, achando que corre o risco de ser substituida. A partir da metade do longa, ele muda para um tom mais sombrio, entramos no mundo de Nina, no modo como ela vê tudo, suas inseguranças, seus medos, suas paranóias e um pouco mais de sua personalidade. Nathalie Portman está excepcional nessa personagem, ela que já tinha tido aulas de balé, provou que além de ótima atriz, também é uma otima bailarina e provavelmente seu trabalho arduo será recompensado com um oscar esse ano. Milla Kunis provou que já não tem mais nada da Jackie de That 70's Show, que amadureceu e que está escolhendo bem seus papeis. Vincent Cassel sempre foi um otimo ator, e desta vez não foi diferente. As novidades no elenco são Barbara Hershey, que estava bastante sumida das telonas e de Winona Rider, que também há algum tempo que não pegava um personagem de destaque. O filme é ótimo, com um ritmo de terror e drama, com excelentes atuações e que deve agradar a maioria das pessoas.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Deixe-me Entrar

Deixe-me entrar é um remake do longa sueco Deixe Ela Entrar de 2008, a historia, acompanha o garoto de 12 anos Owen, um menino deslocado que sofre de bullying na escola e em casa, nao tem muita atenção dos pais recém separados. Entao se muda para o apartamento ao lado uma menina misteriosa, que anda descalça na neve, com seu igualmente misterioso guardião. A aproximação desses dois deslocados era inevitável, Owen se vê fascinado por sua nova amiga e ela vê nele uma companhia de quem acaba gostando. Muitos achavam que esta adaptação seria "amenizada" para o público americano, porém o diretor Matt Reeves (o mesmo de Cloverfield) resolve arriscar e colocar todos os elementos sinistros do longa sueco,desde cenas de bullying bem violentas a cabeças sendo decapitadas. Algo interessante que podemos notaré que os pais de Owen não aparecem por inteiro (na verdade o pai so fala com ele ao telefone), para nos dar a mesma impressão de solidão que o garoto sente em casa. Uma das poucas coisas que nesse ficou mais bem explicado é a origem do guardião de Abby, que no decorrer da história temos pistas de quem ele é e como acabou ficando com a menina. O casal de protagonistas é vivido pelo desconheecido Kodi Smit-McPhee, que anteriormente trabalhou no filme A Estrada (com Viggo Mortensen) e Chloe Moretz, mais conhecida por seu papel como a Hit Girl no filme Kick Ass, o restante do elenco conta com os veteranos Richard Jenkins (recentemente visto em Comer, Rezar e Amar) e Elias Koteas (que esteve tambem em A Ilha do Medo). O diretor mostra que não precisa de galãs com topetes ou mocinhas em perigo o tempo inteiro, para fazer um bom filme sobre vampiros e ainda por cima, uma bela história de amor, se assim podemos dizer. O tipo do filme que não se pode deixar de ver, que Matt Reeves continue assim.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

And Soon The Darkness

Esse filme é o primeiro longa do diretor de curtas Marcos Efron, ele assinou o roteiro tambem e o primeiro longa produzido pela protagonista Amber Heard. O longa conta a historia de duas adolescentes americanas de passagem pela Argentina, elas estavam em Buenos Aires e resolveram explorar a cidade mais a fundo,ou seja, vão para o interiorzão do lugar, nós brasileiros quando vemos um lugar daqueles lembramos imediatamente do sertão nordestino. Após adentrarem a cidade, o diretor já nos dá várias pistas de que as meninas não deveriam estar ali. Quando chegam na unica pousada do lugar, a dona avisa/adverte que o proximo onibus sairá na manha seguinte as 08hs da manha em ponto para a cidade. Advinhem so o que acontece? Bom, é isso mesmo, elas vão curtir a noite no local, e uma delas, Ellie, a mais espevitada, acaba conhecendo um rapaz, arrumando confusão, onde acaba precisando da ajuda da amiga, Stephanie,que sem querer deixa o despertador cair, fazendo com que este não desperte na hora e...perdem o onibus. A partir daí é quando o filme começa o seu suspense, elas brigam, se separam por algumas horas e Ellie é raptada, porem o xerife local não dá a minima, o unico que tenta ajudar Stephanie é um americano chamado Michael, que aparece sempre nos momentos certos, o que gera certa desconfiança da protagonista, o que gera a pergunta, em quem ela pode realmente confiar para ajuda-la a encontrar sua amiga? O filme tem o mesmo ritmo de Turistas, as mesmas gafes, elenco fraco, roteiro fraco. Fiquei curiosa, pois já imaginava que seria ruim, tenho um certo fascinio por aquilo que me surpreende, pois não gosto de julgar um filme pela capa, porem esse não superou minhas expectativas, é bem morno, o expectador já tem uma idéia de tudo o que vai acontecer. O longa ainda não tem título em português e provavelmente sera lançado direto em video aqui no Brasil e ainda sim acredito que até isso será meio dificil. Mas, tem gosto para tudo, talvez hajam pessoas que possam vir a gostar. O filme é tão fraco que até o Karl Urban que é um bom ator, está fraco, o diretor é bem iniciante e as meninas são bem bobinhas, foram colocadas ali pela beleza. Afinal quando um filme é fraco, ele precisa se sustentar ou no talento de seu elenco ou na beleza dele, e é exatamente o que acontece aqui. Mas mesmo assim, não melhoram muita coisa no resultado final.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Amor e Outras Drogas

Outro dia estava lendo sobre esse filme em um site especializado em cinema, e vi que não fui a unica que notou a quimica extraordinaria entre os dois protagonistas, varias outras pessoas tambem concordam. O casal principal é interpretado por Jake Gyllenhaal e Anne Hatthaway, que ja tinha mostrado uma boa quimica em O Segredo de Brokeback Mountain, porém eles não têm tantas cenas assim, como nesse novo longa. Ele ficou famoso pelo filme teen cult, Donnie Darko, porem foi com (acreditem!) Jimmy Bolha (sim!) que ele ficou conhecido do grande publico americano e aqui no Brasil foi na superprodução O Dia Depois de Amanha e ela começou a ser reconhecida pelo filme da Disney, O Diario da Princesa, que tem ninguem menos que Julie Andrews (sim, a mesma de Mary Poppins e a Noviça Rebelde) como sua avó, posteriormente alcançou o primeiro time de Hollywood com o megasucesso O Diabo Veste Prada, depois disso veio indicação ao Oscar, dueto com o Hugh Jackman e agora ela propria vai apresentar o evento com o bonitão do James Franco. Mas voltando ao filme, ele conta a história de Jamie, um bonitão que tem todas as mulheres a seus pes, porem nunca foi bem sucedido na carreira, apos um conselho, resolve ser representante farmaceutico, ja que ele já tinha mostrado seu talento para vendas, por que não? Então em uma de suas empreitadas, ele conhece Maggie, uma paciente diagnosticada com Parkinson, de 26 anos. A partir dai, vemos o casal tentando se entender aos trancos e barrancos, ela insegura e com medo de se envolver, pois ja tinha sido abandonada uma vez por conta de sua doença e ele nunca se envolveu seriamente com ninguem antes, então fica surpreso ao se descobrir apaixonado. O filme também mostra de forma sutil que quando se escolhe viver com um paciente diagnosticado com Parkinson, a vida não sera simples por muito tempo. Um filme muito bonito, que os roteiristas preferiram tratar de forma leve um tema tão complicado. Bom filme, boas atuações, cenas engraçadas e picantes na mesma proporção, vale a pena.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Um Dia de Cão

Um dia de cão é um daqueles filmes clássicos que todos precisam assistir, principalmente se são fãs de Al Pacino, mas que assisti ha apenas algumas semanas. Na trama, Pacino vive um assaltante de bancos que vê seu plano de assaltar um banco e ir embora sem chamar a atenção, ir por agua abaixo depois que ele resolve queimar alguns documentos e a fumaça atrai os olhares de quem estava passando na rua, o que consequentemente leva a policia, depois a imprensa e logo em seguida, uma multidão curiosa ate o local. A partir deste ponto o filme começa a chamar mais atenção, pois é quando o protagonista e todos presos dentro do banco passam a se ajudar, pois o FBI quer invadir o local e usá-los como exemplo (afinal o filme é da decada de 70). O personagem de Al, Sonny, se torna querido das pessoas que estão na calçada assistindo aquilo tudo como se fosse um espetáculo, ele conta com a ajuda de apenas um parceiro, Sal, que a primeira vista é um tanto desenquilibrado, mas ao longo do filme vemos que não é bem assim. Este filme é mais uma prova do quanto Al Pacino já mostrava seu talento desde jovem (tudo bem, ele já tinha arrebentado em O Poderoso Chefão).Mas aqui mostra que seu talento ainda atrairia muitos aos cinemas no mundo inteiro e por mais de 3 decadas. Recentemente, ele ganhou o Globo de Ouro por sua performance no telefilme da HBO, You don't know Jack, onde ele interpreta um medico a favor da eutanasia. Mas voltando ao filme, Um Dia de Cão merece atenção, é um bom filme, com algumas coisas que muitos achariam bobas, ate porque, há quase 40 anos atrás o mundo era muito diferente. 


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Comer, Rezar e Amar

Julia Roberts ficou conhecida mundialmente apos o sucesso de Uma Linda Mulher ao lado de Richard Gere. Alem da fama, foi reconhecida por seu talento com uma indicação ao oscar por esse papel, mas perdeu para a otima Kathy Bates. Na época Julia ainda era novinha e ainda tinha um nome para fixar na cabeça dos espectadores antes de ganhar seu primeiro oscar. Após seu grande sucesso ela ainda emplacou outros otimos trabalhos como Linha Mortal (muito bom), Hook - A Volta do Capitão Gancho, Dormindo com o Inimigo, Tudo por Amor (que pessoalmente não sou muito fã), O Dossie Pelicano, o megasucesso O Casamento do Meu Melhor Amigo, Onze Homens e um Segredo, mas foi com Erin Brockovich que Julia conquistou sua primeira estatueta. Depois de 2004 ela resolveu dar um tempo nos grandes filmes para cuidar de seus filhos e voltou em Jogos do Poder em 2007, Duplicidade em 2009 e em Idas e Vindas do Amor (em uma participação) em 2010 (o filme é do Garry Marshall, seu amigo) para então mergulhar nessa adaptação do best seller de Elizabeth Gilbert, Comer, Rezar e Amar. Assisti ao filme depois de ouvir varias críticas negativas de amigos que leram o livro e confesso que tenho a tendencia de ver coisas boas em todos os filmes, nem que seja somente um bom elenco em um filme ruim. Mas que não se aplica aqui, o filme conta a história de Liz, uma escritora que após terminar seu casamento e se ver em mais um relacionamento fracassado, parte em uma viagem de auto descobrimento pela Italia, India e Bali. Ouvi varias criticas ao longa, mas acredito que seja coisa de quem leu o livro e não gostou da adaptação, algo que sempre ocorre, afinal um livro tem em media 400 paginas e um roteiro muitas vezes mal chega a 100 (realmente não sei o tamanho deste). Minha opinião que é a de quem não leu o livro ainda é que o filme me cativou, é uma linda história onde a protagonista precisa sair de sua zona de conforto para descobrir coisas que ela nunca tinha se dado o prazer de tentar. Gostei muito do filme, o elenco é ótimo, mas a Julia é quem merece todo o crédito, ela está linda e excelente.
 
Obs: Apesar de eu recomendar e o filme ser muito bom, achei ele um pouco direcionado ao público feminino, o que acredito eu, não fará com que alguns rapazes deixem de apreciá-lo também.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Os Outros Caras

Assisti a esse filme já tem um tempo, mas achei tão fraco que fiquei com preguiça de escrever algo sobre ele. O Filme conta a história de dois policiais, Mark Walhberg e Will Ferrell, que são dois perdedores, um foi rebaixado e o outro nunca saiu do escritório e por causa de uma fraude que o personagem de Will estava investigando, eles acabam tendo um grande caso nas mãos, porém ninguem acredita. Basicamente a sinopse é essa, não dá para falar muito senao conto o filme todo. Uma coisa é certa, quando Mark Walhberg faz muito alarme sobre um filme seu pode ter certeza que é uma porcaria, pois quando ele sabe que o filme é bom e ele conta com um bom coadjuvante, o filme se vende facil, não precisa forçar nada. Nesse, ele fez uma aparição meio bizarra no MTV Movie Awards do ano passado ao lado de Ferrell pendurado por cabos, lembra como foi a promoção em cima de Max Payne, ele dizia que era mais durão que o Batman, pois o filme saiu um pouco depois do Cavaleiro das Trevas. Bom, os dois filmes são bem fracos, com uma histórinha boba e um elenco igualmente fraco. No caso de Os Infiltrados e o ainda inédito O Vencedor, que são ótimos filmes, ou seja, Mark não precisou fazer sua propaganda. Voltando aos Outros Caras, achei bem fraco, tipico filme para se ver no telecine em uma reprise da vida, de tão bobinho que é.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Jonah Hex

Que Josh Brolin é um excelente ator todos já sabemos, mas por que aceitou fazer esse filme é uma icógnita. Jonah Hex é uma adaptação de uma HQ da DC Comics, que não quer viver as custas do Bruce Wayne e seu Batman. Então resolveu tentar levar Jonah Hex para as telonas como test drive, agora já tem o Lanterna Verde com um filme pronto para estreiar, com Ryan Reynolds no papel principal e já está com seu Superman escolhido, será o bonitão Henry Cavill. Voltando ao nosso filme, Jonah Rex é ambientado no velho oeste, onde nosso herói assiste sua familia ser assassinada e é marcado no rosto por um general enfurecido pela morte do filho. Ele então é deixado para morrer, mas é encontrado por indios que cuidam de seus ferimentos e ele então vira mercenario que tem como objetivo de vida caçar o assassino de sua familia, que depois de algum tempo ele descobre que morreu em um incendio, o que o deixa sem vontade de fazer mais nada. Porém quando o vilão retorna (ele forjou sua propria morte) ele vê sua chance de vingança novamente. Bom, essa é a história do filme, talvez se melhor aplicada ou com um roteiro melhor escrito e principalmente, uma protagonista feminina melhor que a Megan Fox, pois a menina tenta, mas ela não é boa atriz e ainda a colocam para ser o par do Josh Brolin, tipo ela deve ter uns 25 anos no maximo e ele ja passou dos 50, não tiveram quimica, ficou forçado. John Malkovich que é um ator excepcional, esta atuando no piloto automatico, assim como Josh. A distribuidora do filme aqui no Brasil nem se deu ao trabalho de lança-lo no cinema, considerando o fracasso que foi la nos EUA. Bom, achei o filme chato, bobo e com certeza a HQ deve ser melhor.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A Rede Social

Este é um dos filmes que o tema não poderia ser mais atual, porém achei que a maneira como o roteiro foi escrito, fez com que ele ficasse restrito a poucos grupos. Vou explicar meu ponto de vista, achei as conversas longas e em alguns momentos o protagonista falava rapido demais, o que fez com que pessoas não acostumadas com legendas tivessem que ler aquilo rapido demais, fazendo com que algumas falas passassem despercebidas. O filme que esta sendo bem valorizado em festivais e premiações, fala sobre a vida do criador do facebook Mark Zuckerberg, como foi sua vida a partir do momento em que ele criou a rede social, passando por dois processos e a perda de seu melhor amigo por conta de influencias ruins em sua vida que ele não soube administrar. Acredito que a grande sacada do filme é mostrar que mesmo uma mente brilhante como a de Zuckerberg pode ser facilmente influenciada pelas pessoas erradas e que o dinheiro pode acabar facilmente com uma amizade. David Fincher se mostra excelente na direção, um cara que dirigiu filmes completamente diferentes como Alien 3, Clube da Luta e Benjamin Button, entrou de cabeça nesse projeto e acertou. Dentre os protagonistas estão Jesse Eisenberg de Zumbilândia (que sempre interpreta o rapaz desajeitado nerd), está muito bom, apesar de achar sua indicação ao oscar um pouco precipitada (o Ryan Gosling esta excelente no Blue Valentine e Leo DiCaprio no A Origem idem). O Outro protagonista é o ator revelação do momento, Andrew Garfield (ou o novo Peter Parker) que está ótimo, roubando a cena de Jesse em muitos momentos, ele é carismático e muito bom ator, merece o reconhecimento que está tendo, deve ser visto esse ano ainda em Never Let Me Go (não sei o titulo em português ainda), com Carey Mulligan e Keira Knightly (está no post anterior;abaixo). Gostei muito do filme, vale a pena assistir.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Never Let Me Go

Esse filme ainda não tem um título em português, mas la fora ja saiu em bluray. O filme conta a trajetória de 3 amigos, Kathy, Ruth e Tommy. O filme começa na decada de 70, com nossos protagonistas na escola, que depois de um tempo entendemos que não é uma escola comum e sim uma escola para crianças geneticamente criadas para serem doadores de órgãos quando chegam em determinada idade. Kathy é interpretada pela ótima Carey Mulligan (Educação), que ainda na infância se apaixona por Tommy, que ganha vida no ator sensação do momento Andrew Garfield (o novo homem aranha), porém ver tudo ir por água abaixo quando sua melhor amiga Ruth, interpretada por Keira Knightly (sempre chatinha, nunca entendi como essa criatura foi indicada ao Oscar - confesso que não gosto dela desde o horroroso Domino), resolve que gosta do rapaz e resolve rouba-lo da amiga. O tempo passa ele cresce e os três continuam sedo amigos, mesmo que agora Ruth e Tommy sejam um casal. Esse filme me lembrou muito o Desejo e Reparação, é um romance e é uma trajédia, e os dois são muito bons. O tipo de filme que torcemos para os mocinhos ficarem juntos no final. Vale muito a pena ser assistido.