segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

White Collar - Series Finale


Minha serie favorita chegou ao fim :'( Admito que mesmo sendo fã, sei quando um final é bom ou ruim, não defendo somente por gostar, tem de merecer e White Collar mereceu. Consegui assistir muitas das series que assistia chegar ao fim, algumas com finais dignos e outras nem tanto e ainda há aquelas que infelizmente se perderam no caminho e ao final, obviamente não foi diferente. Posso citar exemplos como o de Friends, que foi uma série espetacular durante praticamente suas 10 temporadas, mas achei o fnal morno para uma serie tão divertida e considerada por muitos fãs uma das melhores de todos os tempos, Smallville, que conseguiu em suas 5 primeiras temporadas ser uma das melhores series que assisti, depois ficou morna, mas felizmente conseguiu concluir bem a saga de Clark Kent. Existiram casos como o de Heroes, que começou como um fenomeno, mas caiu tanto em sua qualidade, que a emissora nem se deu ao trabalho de lhe conceder um final, simplesmente a tirou da grade de programação. O.C um estranho no paraiso, teve otimas duas primeiras temporadas, depois sabe-se lá o que aconteceu, e o final... um dos piores que assisti. Dawson's Creek, foi um serie bem popular no final da decada de 90 e teve uma conclusão a sua altura. Os exemplos mais recentes de bom e ruim, são Dexter e True Blood, como os piores finais de todos os tempos e Burn Notice, Psych e Breaking Bad como os melhores finais de todos os tempos. Lost não vou mencionar, pq até hoje considero aquilo uma aberração. E agora a pergunta, em qual categoria White Collar se encaixa? Como um dos melhores finais de todos os tempos, obvio! Comecei a assistir a sere após conhecer o trabalho do Matt Bomer na desconhecida e curta Traveler (que para quem não se lembra, tinha a Viola Davis no elenco principal também) e depois ele integrou o elenco regular de Chuck, que aliás foi uma das series mais legais com final mais absurdo que já vi. Então quando o personagem dele morreu em Chuck, fiquei desolada, mas logo em seguida descobri pq ele saiu; para ser o protagonista de White Collar. Comecei a assistir a serie em seu primeiro episodio, quando ninguém tinha ouvido falar ainda, inclusive em 2011 escrevi sobre a série aqui no blog, que estava em sua terceira temporada na época. Eu era tão fã, que muitas vezes nem esperava pela legenda, assistia sem ou baixava alguma em inglês. Neal Caffrey se tornou meu personagem favorito da TV, junto com o Shawn Spencer e o Michael Westen, claro. Quando foi anunciado o fim de Burn Notice no ano passado, fiquei triste, Michael se foi. No inicio desse ano Psych acabou e Shawn foi quem me abandonou e agora, para minha tristeza total, foi a vez de Neal. Porém, como encerrar de forma digna uma série que sempre foi fiel a seu roteiro original, que nunca perdeu a qualidade? Pois é, essa era minha preocupação também. 

SPOILERS!!!!
Na temporada passada, vimos que o FBI prometeu libertar Neal e no fim desfez todo o acordo por considerá-lo um recurso valioso. Portanto, como ele poderia confiar em um novo contrato? Nosso golpista favorito já tinha seu maior golpe arquitetado. Forjar sua propria morte! Não só morrer, mas morrer com 23 milhões de dolares em notas não marcadas. No fim, Neal consegue enganar os Panteras (principais vilões dessa ultima temporada) e roubar um parte do dinheiro que eles estavam desviando. Com a ajuda de Mozzie, ele consegue derrubar os Panteras, se livrar de Keller (nemesis de Neal apresentado há algumas temporadas, que retornou para sua conclusão) de uma vez por todas e conseguir sua liberdade. O preço foi alto? Sim, com certeza. Mas para nós que assistimos desde o inicio, sabemos que não havia outra maneira dele se tornar um homem verdadeiramente livre. As cenas em que Neal se despede de June, de Mozzie, Peter e Elizabeth são tanto sutis, quanto emocionantes. No fim, quando até nós espectadores começamos a duvidar se era ou não um golpe, o agente mais astuto do FBI da TV (The Following precisa pegar o Peter Burke emprestado), finalmente começa a ligar os pontos e descobre que Neal aplicou o maior golpe de sua vida. A cena seguinte foi um deleite para os fãs de Neal Caffrey, o vemos andando livremente (finalmente) pelas ruas de Paris. Confesso que me senti tão triste, com aquela sensação de abandono ou coração partido, como disse anteriormente, os melhores estão indo embora. Mas saber que meu personagem favorito teve um final a sua altura, supera tudo. Obrigada Jeff Eastin, por esta que foi minha série favorita por seis anos. Agora Neal, Peter, Mozzie, El, Diana, Jones e June ficarão para sempre em nossa memória. 

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1 (Cinema)

Como falar sobre Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1, se nunca referenciei aqui no blog nenhum dos filmes anteriores? Bom, para os que não estão familiarizados com a franquia (que devem ser poucos), vou comentar rapidamente a historia dos dois primeiros filmes. O primeiro longa se chama somente Jogos Vorazes, tem o seu trio de protagonistas interpretados por Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson e Liam Hemsworth, lançado em 2012, conta a historia de um futuro devastado onde o mundo foi dividido em distritos e governado por unico presidente, e para variar o sujeito é um tirano. Para divertir (sadicamente) seus espectadores, foi criada uma competição chamada de Jogos Vorazes, onde 2 jovens de cada distrito são escolhidos para o representar na competição. Obviamente, o jogo é extremamente violento e até a morte. Teoricamente, a lei dos jogos é como a dos Highlanders; no final, só pode haver um! Porém nossa heroina Katniss Everdeen, quebra essa regra, deixando seu companheiro Peeta Mellark vivo. No segundo filme, chamado Jogos Vorazes: Em Chamas, a dupla de campeões é convocada mais uma vez para os jogos, após o inicio de rebeliões por causa de seus feitos durante os primeiros jogos. Portanto, por se tratar do aniversário de 75 anos do evento, será o terceiro ano do chamado Massacre Quaternário, uma edição de luta na arena com regras ainda mais duras. Ou seja, dessa vez, os dois além de lutarem por suas vidas, precisam proteger seus amigos e familiares. No final desse filme Katniss destrói a redoma em torno do local onde os jogos são realizados e enquanto ela é regastada pelos rebeldes, Peeta é capturado pelo governo.
A partir daí começa o terceiro longa, com Katniss se tornando o tordo; o símbolo da rebelião, enquanto que Peeta é a voz do governo, tentando fazer com que as pessoas desistam de lutar contra seu tirano presidente Snow. Não há muito o que contar sobre a história principal dessa terceiro filme, somente que se trata mais uma vez de uma história de sobrevivência e esperança. Katniss se torna a esperança de um povo que era obrigado a obedecer a todas as ordens de um ditador que os tratava como animais e que agora, pela primeira vez possuem a chance de lutar contra isso e conseguir sua liberdade. Além de ter a responsabilidade de ser um simbolo para seu povo, nossa heroína ainda precisa correr contra o tempo para resgatar Peeta, que a cada pronunciamento parece estar mais desgatado e morrendo. O filme como já é de se esperar, por tratar da primeira parte, como diz o título, termina em aberto, com um gancho para o desfecho final, que somente ocorrerá na segunda parte. 
A franquia Jogos Vorazes, assim como a franquia Divergente, nos apresentam heróinas nas quais seu povo depositam toda a sua confiança e esperança. Diferentemente da Saga Crepusculo, onde tinhamos uma heroina apática, que não nos despertava nenhuma empatia. Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1 estreiou em meados de novembro e ainda está sendo exibido em muitas salas de cinema pelo país. A segunda parte só entrará em cartaz em novembro de 2015. Consegui assistir após duas semanas, de tão cheio que estavam os cinemas, mas valeu a pena, os roteiristas não se perderam e a história continua concisa, pelo menos para pessoas como eu, que não leram o livro, pois sei que filmes sempre ficam aquém de livros no quesito de detalhes. Um filme que vale a pena assistir, principalmente para os fãs da franquia.