quinta-feira, 19 de abril de 2012

Guerra é Guerra (Cinema)

O que faz um filme ser sucesso? Já parou para analisar isso? Seria um bom roteiro, um elenco estelar, cenas de ação com perseguições e explosões, uma bela fotografia, um publico alvo? Bom, esse filme Guerra é Guerra tem quase tudo isso, mas não agradou lá fora. O elenco está afinadíssimo, Chris Pine é sempre muito carismático, assim como a já consagrada Reese Whiterspoon e o homem do momento Tom Hardy. Muitas cenas de ação com perseguição, tiro, explosões e tudo o mais. O longa só pecou por uma coisa (na minha opinião), o roteiro é bem bobinho, uma historia muito clichê. Lauren (Reese) é uma mulher independente mas que não tem um namorado e sofre com isso. Um dia, sua amiga coloca sua foto em um site de relacionamento e é onde Tuck (Hardy) a conhece. Os dois marcam de se conhecer, só que ele é um cara tímido e é então que entra em cena seu melhor amigo FDR (Pine), que é um cara descolado e diz que vai ajudá-lo. O problema é que assim que seu encontro com Tuck termina, ela vai para uma locadora do outro lado da rua, que é exatamente onde está FDR. Pronto, os dois começam a se interessar por ela e posteriormente ambos descobrem um sobre o outro. Logo inicia-se uma guerra de proporções gigantescas, pois os dois começam a usar aparatos do governo para atrair a garota (esqueci de comentar que ambos são espiões) e despistar o outro. Muitos momentos são dignos de um filme de comédia e outros  mais românticos, mas não sai disso. O filme ganha pelo trio, principalmente pela dupla de espiões, afinal os caras além de galâs, são divertidos. A cena em que Tuck leva Lauren para uma partida de paintball vale por todo o filme. No cinema não recomendo assistir, afinal uma ida ao cinema hoje em dia é um assalto a mão armada. Mas assistir no conforto de sua casa assim que sair para aluguel ou download (coisa feia! :P ) ai sim, vale uma conferida, pois é divertido e bem humorado, mas também não é nada demais.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Poder sem Limites (Cinema)

Esse é um daqueles filmes que aproveitam a "nova onda" das gravações estilo "camera na mão", ou seja, nada de filmagem profissional. Poder Sem Limites conta a história de três amigos que adiquirem super poderes após encontrarem uma caverna, dentro de um buraco, quando estão meio bêbados em uma festa. Todos os três adquirem poderes telecinéticos, o que faz com que tenham a capacidade de mover objetos com a mente, inclusive eles mesmos. Sim, os rapazes podem voar! O problema é que todos são adolescentes e nesta fase, sabe como são os jovens, todos ainda em fase de amadurecimento, o que faz com que não tenham responsabilidade na hora de usar tais poderes. De inicio os vemos brincando com seus poderes, enquanto ainda estão descobrindo como usá-los, mas depois tudo se complica. O mais legal na forma de gravação, é que cada aparelho que grava vídeo é usado aqui, desde uma camera a um celular. Cada um tem seus problemas, o que faz com que encare de forma diferente a situação. Um tem problema com os pais em casa, o pai é violento e a mãe uma enferma. O outro, seu primo, é um rapaz normal que está tentando conquistar a garota que gosta. E o terceiro é o popular da escola. O problema todo começa quando um deles perde o controle e começa a usar seus poderes de forma destrutiva, o que faz com que se inicie uma guerra pela cidade. Gostei bastante do filme, ele inova o conceito de super poderes. Mostra na pratica, o que o tio Ben já dizia: com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades. O que não acontece nesta história. O filme é bem interessante, mesmo que não consiga assistir no cinema, vale a pena ver em video. Recomendado.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Drive (Cinema)

Nao consegui assistir Drive nos cinemas. Não porque não tive tempo, mas porque tentei assisti-lo umas 3 vezes no festival do rio do ano passado e em todas elas, diziam que a copia do filme ainda nao tinha sido entregue no Brasil, ou estava com atraso para chegar naquele cinema. Isso obviamente é para deixar qualquer um revoltado. Portanto resolvi fazer minha manifestaçao e assistir o filme em casa (enquanto ainda posso fazer isso). A história do filme é a seguinte, o piloto (sim, o protagonista nao tem nome, pelo menos nao é dito em momento algum durante a projeçao, até nos créditos, o nome dele é driver) é um duble de cenas de açao em Hollywood e mecânico no resto do tempo. Porém as vezes aceita ser piloto de fuga de assaltos, mas obviamente ele tem suas regras, evitando assim que tanto ele quanto seus "passageiros"sejam pegos pela policia e o cara é realmente muito bom em despistar a polícia. Notamos rapidamente que ele é um cara solitário, que vive sozinho em seu apartamento, e que se sente atraido pela recem chegada vizinha. Porem ela é casada e seu marido está na prisão, prestes a sair em condicional. E é exatamente com a saída do marido dela da prisão que a trama do filme começa a relamente se desenvolver. O cara estava devendo dinheiro quando foi preso, e considerando a quem ele devia dinheiro, o cara jogou os juros em cima do valor, o que fez com que sua divida aumentasse consideravelmente a ponto de não ter dinheiro para pagar. Quando ele recebe uma surra na frente de seu filho, na garagem do predio, o que faz com que o "driver" se sensibilize e resolva ajudar. A partir daí, o filme ganha um tom de ação cult, pois não se trata de nada gratuito. Tudo no roteiro tem um motivo conciso e nada de explosões. O nome do filme é drive, então todas as cenas de ação são com carros. Tudo bem vai, tem algumas com o protagonista dando uma surra nos "vilões", expressão essa aliás tão antiga né? E nesse casso ambígua, pois o protagonista também não é nenhum santo e acho que em muitos filmes essa moral de bom e mau se perdeu há muito tempo. O filme é ótimo, com poucos diálogos, porém com otimas atuações do protagonista Ryan Gosling (sempre excelente e lindinho) e de seus coadjuvantes Carey Mulligan (essa menina me surpreende em cada filme), Bryan Cranston (o cara está em todas) e Albert Brooks (sumidáço). Recomendadíssimo!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Underworld - O Despertar (Cinema)

Esse caso é um daqueles clássicos, "caça-niquel". A franquia que se iniciou em 2003, teve uma continuação em 2006, que estava no mesmo nivel do primeiro, que é interessante. A franquia foca na guerra que já dura muitos seculos, entre vampiros e lycans (lobisomens que controlam a hora de sua transformação). No primeiro longa, acompanhamos a vampira Selene, que ajuda Michael Corvin (parece o nome do famoso espião por engano, Michael Corben, hehe). Michael é o unico hibrido do mundo e estava sendo caçado por ambas as espécies, por considera-lo uma ameaça em potencial. No segundo, que começa alguns dias depois dos eventos do primeiro, Selene e Michael estão fugindo do ultimo ancião que acorda no final do primeiro, Marcus. Marcus foi o primeiro vampiro do mundo e sua destruição, significaria a extinção da especie vampira. Mas pensem comigo, pois essa é a parte que não entendi no final do segundo (preste atenção, é complexo). Marcus foi o primeiro vampiro, ele morrendo, os vampiros deixariam de existir, mas o que vemos no final, é Selene virando humana, pois consegue ficar debaixo da luz do sol. So que Michael é seu descendente, não deveria ela continuar sendo uma vampira? Bom, vamos ao terceiro. A historia é simples, 12 anos se passaram e Selene foi mantida em cativeiro criogenico, enquanto estava sendo usada como cobaia sem saber. Quando acorda, ela descobre que tem uma filha hibrida (que alias a menina mais parece uma possuida do que uma hibrida com aquela maquiagem), que começa a ajuda-la. Não posso contar que tipo de pesquisas eram feitas nas duas, senão estragaria a unica reviravolta da historia. Esse filme consegue ser pior que o anterior, que se chamava Underworld - rise of the lycans e contava o inicio da luta entre vampiros e lycans, e já foi bem fraco, ate pq contava uma historia da qual já sabiamos o final, pois foi contada no primeiro longa. Achei um filme desnecessário, fraco e nem tem o Michael (caso voce teve essa ilusão em algum momento, esqueça, ele não aparece, só é mencionado). Não recomendo a ninguém, principalmente aos que pensaram em assistir no cinema. Acredito que a continuação de um franquia, so deve ser feita quando se tem um bom roteiro, fora isso, é um grande desperdicio de dinheiro e tempo. Como foi o caso aqui. Nem Kate Beckinsale salvou dessa vez, acho que a Selene só funciona bem quando está com o Michael, sozinha, ela fica parecendo a Mulher Maravilha de luto. Filme dispensável.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Os Pinguins do Papai (DVD)

Durante o carnaval, todos sabemos como é difícil encontrar boas opções de filmes de seriados inéditos na TV, e quando digo TV, já estou incluindo a TV a cabo. Nada, 0! Só reprises, ninguém merece! E já sabendo disso, me preparei duplamente, assinando um pacote baratinho (e promocional) da Blockbuster e baixando todos os episódios que eu não havia assistido ainda dos meus seriados favoritos. Foi assim que assisti a este filme Os Pinguins do Papai (foi por falta de opções também), que me surpreendeu, para ser sincera. A história é a seguinte: Mr. Popper é um advogado rico e poderoso que tem como grande "tarefa" convencer uma rica senhora, a vender seu restaurante, pois fica em uma área onde somente este estabelecimento esta impedindo a construção (se eu não me engano) de um centro comercial. Ele obviamente faz de tudo para convencer a proprietária a vender o local, pelo preço que for, porém ela quer que fale de sua família (coisa de filme vai, passa por cima), o que ele praticamente não tem nos dias atuais. Popper já não fala com seu pai há anos, é divorciado e pai de dois filhos que ele quase não vê. Um dia ele recebe a notícia de que seu pai, um piloto de avião que rodava o mundo, havia falecido e lhe deixado uma caixa vinda da Antártida, com conteúdo desconhecido, como herança. Assim que a caixa chega em seu apartamento, ele a abre e vê um pinguim. Inicialmente, ele acha que é um souvenir, porém logo vê que não, que se trata de um animal de verdade e que obviamente, ele não faz ideia de como cuidar. Alguns dias depois, ele recebe outra caixa e para sua surpresa, são mais pinguins. O que faz o cara ser obrigado a passar uns dias em casa, pois fica tudo uma loucura. A convivência com esses novos "hospedes" começa a amolecer um pouco o protagonista, que era uma cara egocêntrico, egoísta e ganancioso. Sua relação com os filhos e a ex-esposa também começa a melhorar, pois eles adoram os novos Poppers, rss. A partir daí, não dá mais para dizer muita coisa, só que tem um cara que trabalha para o zoológico que fica interessado nos animais e enche o saco do protagonista por boa parte do filme. O que posso adiantar é que se trata de um filme bem familiar, com várias lições de vida para os pais que passam mais tempo trabalhando do que com seus filhos e esposa. E que como pequenos animaizinhos conseguem mudar tanto a vida de uma pessoa. Confesso que me surpreendi, achava que seria um filme bobão (sim, tem alguns momento s assim), com uma história absurda e cenas de humor escrachado. Mas não tem nada disso, somente algumas cenas exageradas, afinal quem é que tem vários pinguins em seu apartamento chique? De forma geral, o filme passa boas mensagens, tem um bom elenco e diálogos divertidos, é um daqueles longas feito para crianças ou para se ver em família. Recomendado!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

A Mulher de Preto (Cinema)

Demorei muito para escrever sobre este filme, infelizmente. Pois uma coisa muito importante precisa ser dita sobre ele: veja-o no cinema, se ainda der, caso não, veja em uma telona, projetor ou algo assim e em uma sala bem escura. Porquê? Muito simples, a sensação de claustrofobia que o protagonista esta sentindo pode ser bem sentida pelo espectador em um ambiente escuro, onde somente a projeção será perceptível. Deixe-me explicar melhor, a história do filme, se passa no inicio do século passado, onde um advogado está indo para uma cidade do interior da Inglaterra para cuidar da papelada da venda de uma casa, cuja a dona era uma viuva muito rica que faleceu recentemente. Porém a casa é uma mansão mal assombrada que fica muito afastada da cidade. A fotografia do lugar é sensacional, pois a casa fica em uma ilha que durante determinados períodos do dias, fica inacessível, por causa do volume da maré, que cobre a estrada que leva até o lugar. A assombração da casa é a tal mulher de preto do título, que aparentemente é a responsável pela morte das crianças do local. Conforme o filme vai avançando, podemos acompanhar o protagonista (que é corajoso até demais na minha opinião) tentando desvendar o segredo em torno das mortes, da casa e do fantasma. Confesso que não sou de levar susto ou me surpreender com muitos filmes, mesmo que sejam bons, mas esse me pegou de surpresa. Durante muitas cenas, levei sustos que me espantam até hoje. A mulher de preto é de meter medo mesmo. A equipe que fez a decoração da casa da viúva está de parabéns, pois a sensação de que estamos presos naquele lugar horrendo junto do protagonista é gigantesca. Por isso, como disse anteriormente e me repito agora, é que esse é o típico filme que deve ser assistido no cinema. Pois a magnitude de cada cena, será vivida com um toque mais real, do que se visto em casa. Querendo ou não, em casa sempre tem alguém que chama, um telefone que toca, um cachorro que late, uma criança que chora, vontade de ir ao banheiro com controle remoto do lado, te possibilitando pausar e voltar depois.... Bom, é isso, muito bom o filme, bem desenvolvido, bem escrito, fotografia sensacional, vale muito a pena. E Daniel Radcliffe provando que não vive só de Harry Potter :) Recomendado!